Aprovado Manifesto Rural Europeu

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Entre 4 e 6 de novembro de 2015 decorreu, em Schärding, na Áustria, o segundo Parlamento Rural Europeu.

A iniciativa juntou 240 representantes das comunidades rurais de 40 países tendo sido aprovado um ambicioso Manifesto Rural Europeu que apela ao pleno reconhecimento do direito das comunidades rurais, a uma qualidade de vida e um padrão de vida iguais aos das populações urbanas, e à plena participação nos processos políticos.

O Manifesto defende a ação em 30 questões-chave e resultou de campanhas nacionais em 40 países, envolvendo muitos milhares de pessoas dos territórios rurais.

A campanha do Parlamento Rural Europeu em Portugal foi organizada pela Federação Minha Terra.

Em comunicado, aquela entidade sublinha que a delegação portuguesa levou ao Parlamento Rural Europeu «as conclusões do processo de consulta promovido pelas Associações de Desenvolvimento Local portuguesas, contribuindo para reunir boas ideias de toda a Europa sobre como promover os interesses das populações rurais».

«O processo em Portugal consistiu na capitalização, valorização e sistematização do trabalho realizado localmente no âmbito da construção das Estratégias de Desenvolvimento Local de Base Comunitária. Este processo, que envolveu mais de 4.000 participantes em cerca de 170 iniciativas organizadas localmente, constituiu uma verdadeira “cascata de ideias, mas de baixo para cima”, de modo a garantir o envolvimento das populações rurais, expressando as suas preocupações, aspirações e expectativas para os respetivos territórios», lê-se na nota.

Os participantes no evento europeu apelaram à constituição de uma parceria renovada e equitativa entre os cidadãos e os governos.

Reconheceram que as populações rurais têm a responsabilidade de liderar e agir para o seu bem-estar, mas exigiram que todos os níveis de governo, incluindo as instituições europeias, trabalhem para tornar efetiva esta crucial parceria. 

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