Alto Alentejo: campanha da castanha atrasada

Os produtores de castanha lamentam que o tempo seco tenha atrasado, este ano, o arranque da campanha de apanha de castanhas e prejudicou o calibre do fruto, na zona de Marvão, no Alto Alentejo.

Segundo o Presidente da Cooperativa Agrícola dos Cerealicultores de Porto da Espada (CACPE), José Mário Magalhães, a qualidade mantém-se, mas a falta de chuva prejudicou o calibre da castanha, que este ano é mais miúda, em relação aos anos anteriores.

Indicando que, devido ao atraso na campanha, existe atualmente uma maior procura por parte do mercado, José Mário Magalhães acrescentou que os poucos frutos já comercializados foram vendidos a preços baixos.

Manifestando a esperança que a situação se altere, o presidente da CACPE afirmou que tudo depende da procura do mercado daqui para a frente.

Com cerca de 20 produtores de castanha associados, a cooperativa de Marvão, a única zona a sul do Tejo onde se verifica a existência de castanheiros, vê predominar nos seus campos as espécies Bária e Clarinha.

No Alto Alentejo, o micro clima da Serra de São Mamede, propício à produção de castanha, já levou a que as entidades que tutelam o setor considerassem a castanha de Marvão como de origem protegida.

Apesar do atraso registado na campanha deste ano, a CACPE vai assegurar o fornecimento à 33.ª Feira da Castanha de Marvão, evento que decorre nos dias 12 e 13 de novembro.

Fonte: Lusa 

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