Alimentação e desperdício alimentar em debate na Fundação Calouste Gulbenkian
O evento, organizado pela Embaixada da Finlância, acontece no próximo dia 11 de novembro.
O principal orador será o chef Carlos Henriques, do restaurante zero-desperdício Nolla em Helsínquia, e a sua intervenção será seguida de uma conversa moderada pela Prof. Iva Pires com representantes do restaurante Kitchen Dates, Comissão Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar, e AHRESP.
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363 mil milhões de euros em alimentos são desperdiçados anualmente
A FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) afirma que as infraestruturas de armazenamento é o principal motivo para explicar este deseperdício, que ocorre ainda antes dos produtos chegarem às prateleiras onde o consumidor final se abastece.
Os continentes onde o problema é maior são a Ásia, a América do Norte e a Europa. A Nova Zelândia e a Austrália são os continentes que aproveitam melhor os seus alimentos.
O problema começa muitas vezes na fase da produção dado que, muitos agricultores, não têm as instalações mais adequadas para preservar os alimentos. A ajuda pública pode ser um meio para contornar a situação, isto nos casos em que os produtores não possuem margem monetária.
As Nações Unidas pretendem reduzir o desperdício de alimentos por pessoa para metade até ao ano de 2030.