Alemanha defende recurso ao Fundo de Crise Agrícola

A Alemanha inverteu a sua posição e pediu à Comissão Europeia, no último Conselho de Ministros da Agricultura, que recorra ao Fundo de Crise Agrícola, no sentido de financiar programas para aliviar a tesouraria dos agricultores, cujos setores estão em crise. A Finlândia e a Lituânia subscreveram este pedido.

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Esta posição gerou grande discussão, uma vez que caso o fundo de crise seja ativado, estas verbas têm de ser compensadas por um corte nas ajudas diretas aos agricultores europeus.

Na discussão, a Polónia disse que a Comissão devia primeiro esgotar todas as outras fontes de financiamento e Portugal, a Letónia e o Luxemburgo disseram que não se opõem à utilização do fundo de crise, mas só em última instância.

Por outro lado, países como a Irlanda, a Áustria, a Hungria, a Espanha, Chipre, a Eslováquia, a República Checa e a Dinamarca opõem-se totalmente à utilização do fundo de crise.

A Suécia e o Reino Unido, que até aqui tinham sido claramente contra, mostram agora uma posição muito mais flexível.

Entretanto, um segundo pacote de ajudas começa a tomar forma, com países como a Polónia, a Hungria, a República Checa, a Eslováquia e a Eslovénia a avançar com propostas, que estão a ser apoiadas pela Alemanha, pela Finlândia, pelo Luxemburgo, pelo Chipre, por Portugal e por Malta.

O Comissário europeu para a Agricultura e Desenvolvimento Rural, Phil Hogan, continua a afirmar que é prematuro pensar-se em novo pacote financeiro de ajudas.

Fonte: Agroinfo

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