Vinhos: ADVID apresenta plataforma sobre a produção na Régua
A 14 de julho terá no solar do IVDP, na Régua, pelas 10h00, um workshop para balanço do ano vitícola e previsão da produção de vindima para 2016.
O objetivo deste workshop visa efetuar uma análise e balanço comparativo das principais ocorrências do ano vitícola de 2015/2016, até ao período do fecho do cacho.
A evolução climática e a informação recolhida na rede de parcelas de referência da Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID) servirá de base à análise da fenologia, incidência de doenças, pragas e regime hídrico da videira.
Apresentar-se-ão ainda as previsões do Potencial de Produção para esta vindima, com base no Modelo de Pólen. A Região Demarcada do Douro utiliza desde 1992 a estimativa do potencial de produção baseado no método Polínico, como ferramenta de suporte à atividade técnica e económica da Região. Os dados apresentados resultam de uma parceria estabelecida entre a ADVID, a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e o IVDP.
No final, o debate pretende recolher contributos dos diversos intervenientes, relativamente à produção esperada ao nível das suas explorações, com vista a aferir o potencial de produção, tendo em conta quer os dados fornecidos pelo modelo, quer o eventual impacto da componente fitossanitária.
A iniciativa, promovida pela ADVID, conta ainda com a apresentação da plataforma ADVID – Web Sig, desenvolvida a partir do estudo “Uma Avaliação do Clima para a RDD uma análise das condições do passado, presente e futuro”.
Esta plataforma, que a ADVID disponibiliza aos associados, apresenta modelos matriciais (mapas) que permitem a previsão de 11 parâmetros climáticos para os períodos de 2020, 2050 e 2080, sob 3 cenários de emissões de gases de efeito estufa.
«Trata-se assim, de uma ferramenta de apoio à tomada de decisão, auxiliando por exemplo na escolha de castas e porta-enxertos mais adaptados a cada localização, na implementação de práticas culturais com vista à gestão do impacto do clima (ex. stress hídrico) ou ainda contribuir para a previsão do eventual impacto do clima nos parâmetros qualitativos da uva», adianta a ADVID.
