UE: exportação de frutas e hortícolas para países terceiros recua 14%

A exportação de frutas e hortícolas frescas para países terceiros nos primeiros quatro meses do ano retrocedeu 14% em volume e aumentou três por cento em valor, face ao mesmo período de 2015, totalizando 262.435 toneladas e 296,6 milhões de euros, de acordo com dados do Serviço de Alfândegas e Agência e Impostos Especiais sobre o Consumo.

frutas

Dentro da exportação para países terceiros destacam-se dois grupos de países, nomeadamente, os comunitários não europeus, sendo a Suíça e a Noruega os principais destinos e os países terceiros não europeus.

A exportação para países não comunitários recuou 16% em volume e sete por cento em valor, totalizando 115.018 toneladas e 142,5 milhões de euros, - 7%.

A Rússia era o primeiro destino da exportação espanhola dentro deste grupo até o embargo imposto às produções de frutas e hortícolas em agosto de 2014. Atualmente, o primeiro destino dentro deste grupo de países é a Suíça, com 63.351 toneladas, -10%, por um valor de 92,6 milhões de euros, seguida pela Noruega, com 32.579 toneladas, -8%, por um valor de 33,4 milhões de euros, -14%. Destaque também para o forte retrocesso das exportações para a Bielorrússia, com um total de 3.480.186 euros, -40%.

A exportação para países terceiros não europeus situou-se em 147.397 toneladas, -12%, por um valor de 154 milhões de euros, mais 13%, sendo os Emirados Árabes Unidos, Canadá e Marrocos os principais países de destino. A exportação para os Emirados Árabes Unidos foi de 24,2 milhões de euros, mais 25% ; para o Canadá de 19,8 milhões de euros, mais 10% e para Marrocos de 16,5 milhões de euros, mais 15%.

No âmbito comunitário, a exportação da União Europeia nos primeiros quatro meses do ano desceu em volume, três por cento, até um total de 4,4 milhões de toneladas e aumentou em valor cinco por cento, situando-se me 4.548 milhões de euros.

Os principais destinos são a Alemanha, com 1,18 milhões de toneladas, mais um por cento e 1.258 milhões de euros, mais 11%, França com 824.580 toneladas, - três por cento, e 818,3 milhões de euros, mais dois por cento; Reino Unido com 611.211 toneladas, mais três por cento, por um valor de 728 milhões de euros, mais nove por cento e os Países Baixos com 434.667 toneladas, mais dois por cento e 427 milhões de euros, mais três por cento.

Para a FEPEX, o comportamento da exportação espanhola para países terceiros está a ser determinante para a manutenção do veto russo às exportações espanholas e as barreiras fitossanitárias noutros mercados, que limitam fortemente o acesso aos mesmos.

Fonte: Agrodigital

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