UE: Cooperativas Agrárias são mais resistentes em tempos de crise
A Cogeca apresentou em Bruxelas aos eurodeputados um relatório que coloca em evidência a resistência das cooperativas agrárias em tempos de crise assim como a sua contribuição para a melhoria dos meios de sustento dos agricultores.
A comprová-lo está o facto de as 100 principais cooperativas agrárias da UE terem aumentado o seu volume de negócios em 14% no ano de 2013, comparativamente com o ano anterior.
Dirigindo-se aos membros da Comissão de Agricultura do Parlamento Europeu, Thomas Magnusson, vice-presidente da Cogeca, declarou que «as cooperativas agrárias permitem aos agricultores unir as suas forças para comercializar os seus produtos e conseguir um preço melhor para eles mesmos. Isto é particularmente importante quando os agricultores enfrentam cada vez mais desafios e perderam o seu principal mercado de exportação, a Rússia, de um dia para o outro».
O relatório confirma «a importância das cooperativas agrárias da UE para a economia, crescimento e emprego, com cerca de 600 mil postos de trabalho, sobretudo nas zonas rurais. A Comissão Europeia também prestou uma atenção crescente às cooperativas agrárias no marco de reforma da PAC».
O vice-presidente continuou afirmando que «se acolhe favoravelmente o lançamento do Plano de Investimento Juncker, que ajudará a impulsionar o crescimento e o emprego na Europa. "Cremos que se deve incluir as cooperativas agrárias na lista de projetos apoiados pelo Banco Europeu de Investimento. Os setores agroalimentar, energias renováveis e da bioeconomia devem formar parte dos âmbitos prioritários admissíveis a investimentos no Plano», afirmou.
O relatório de 400 páginas intitulado "O desenvolvimento das cooperativas agrícolas na UE em 2014" apresenta informação atualizada assim como as tendências nacionais e setoriais das cooperativas agrícolas líderes na UE.
Fonte: Agrotec