Seca: Governo admite que situação pode agravar-se

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O ministério do Ambiente sublinha que seca meteorológica ainda não causou seca hidrológica. Não há falta de água, mas, na dúvida sobre a chuva que pode cair (ou não) em setembro, o governo «prepara-se para o pior».

Por causa da seca, o Ministério do Ambiente apertou a fiscalização do uso da água em rios e barragens para fins industriais e agrícolas. Esta é uma das medidas do governo para evitar consequências graves da seca meteorológica severa e grave que atinge 79% do Continente.

O secretário de Estado do Ambiente sublinha que, por agora, ainda não há falta de água no país e a «principal preocupação é que as albufeiras consigam responder aos vários usos necessários como para a produção de energia, o abastecimento de água, as indústrias e a agricultura».

Paulo Lemos admite que a situação pode agravar-se se setembro, como o resto do ano, até agora, tiver menos chuva do que o normal: «se não chover, os níveis de armazenamento vão naturalmente baixar e em algumas barragens teremos situações preocupantes. Esperamos que chova com alguma intensidade pois o ano tem sido de escassez».

O governante sublinha que, na dúvida, «estamos a preparar-nos para o pior que, se acontecer, terá uma resposta imediata».

A aposta do Ministério tem sido aumentar e apertar a fiscalização do uso da água. Paulo Lemos recorda que têm sido feitas mais ações para verificar melhor as descargas, mas também se existem captações ilegais e se as legalizadas estão a captar a água para que estão licenciadas.

Fonte: TSF

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