Renascimento da Guarda Florestal fundamental para combater e investigar incêndios

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, afirmou que o renascimento da Guarda Florestal «é fundamental na dimensão preventiva, na dimensão pedagógica e também na investigação das causas dos incêndios» para que possa ser desenvolvido um melhor trabalho.

Ministra da Agricultura

Em Cernache do Bonjardim, Sertã, na cerimónia que assinalou o ingresso de 155 novos guardas florestais e que também contou com a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, o Ministro referiu que a experiência com os incêndios de 2017 fez com que o renascimento desta força fosse uma «aposta estratégica».

«A Guarda Florestal é herdeira de uma tradição antiga dos mestres florestais, dos guarda-rios, de uma ligação muito estreita à atividade agrícola e à atividade florestal», afirmou o ministro, que sublinhou que já estão a ser selecionados mais 50 elementos para juntar aos 434 que compõem o efetivo atual.

Eduardo Cabrita fez ainda um balanço provisório positivo dos incêndios, realçando que, pela terceira vez o País regista «cerca de metade das ocorrências que existiram nos últimos 20 anos» e que em 2020 «o número de ocorrências é cerca de 47% a menos que a média dos últimos 10 anos».

Os 155 novos guardas florestais são resultado do primeiro Curso de Guardas Florestais da Guarda Nacional Republicana em 16 anos.

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