Produção de maçã e de tomate para a indústria fixam recordes

maca

As campanhas de tomate para a indústria e de maçã estabeleceram recordes históricos, enquanto a produção de pera registou perdas de 30%, segundo números divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com o relatório das “Previsões Agrícolas”, em 31 de outubro, nas principais pomóideas a campanha decorreu de forma distinta: «na maçã atingiu-se, pela primeira vez nas últimas três décadas, uma produção acima das 300 mil toneladas».

Pelo contrário, na pera, as condições climatéricas adversas e os problemas fitossanitários condicionaram o desenvolvimento dos frutos, «registando-se perdas de produção que atingiram os 30% face ao ano anterior».

O aumento em 5% da produção de kiwi «ficou aquém das expectativas, refletindo os prejuízos provocados pela precipitação e ventos fortes na fase de botão floral».

Quanto às culturas temporárias, o INE refere «a produção record do tomate para a indústria, em 1,7 milhões de toneladas» e o quarto ano consecutivo de aumento de produção de girassol, em 21 mil toneladas.

Por oposição ao recorde na produção de tomate e à progressão no girassol, «a produção de milho deverá rondar as 713 mil toneladas, com -21% que em 2014, diminuição que se deveu essencialmente à redução muito significativa da área semeada», explica o organismo público.

As previsões do INE apontam ainda para aumentos de produtividade dos olivais, em mais 25% na azeitona para azeite e 15% na azeitona de mesa, face a 2014, com a precipitação dos últimos meses a promover o aumento do calibre dos frutos nos olivais de sequeiro.

Também a produção vitivinícola beneficiou das primeiras chuvas outonais, com mais 10% que na vindima anterior, com mostos de qualidade, bem como a castanha, que deverá recuperar da fraca campanha de 2014, alcançando as 24 mil toneladas de produção.

Fonte: Dinheiro Digital 

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