Previsões apontam para aumento de 11 milhões de toneladas na colheita de cereais da UE

No início de setembro, as culturas de cereais de inverno na União Europeia (UE) estavam praticamente terminadas e em geral, em boas condições.

cereais

Esta campanha, em comparação com a anterior, caracteriza-se porque o inverno foi mais cedo, em especial na Europa central e oriental, e a maior afluência e geadas.

A chegada das baixas temperaturas não provocaram nenhum incidente importante até o momento, apesar de permitir esperar por uma menor pressão parasitária na próxima primavera.

A consultora Strategie Grains realizou a sua primeira estimativa de colheita, apesar de ainda muito precoces tendo em conta a influência da evolução da meteorologia.

A estimativa de superfície da UE de trigo branco aponta para os mesmos valores da campanha passada, de 24,2 milhões de hectares (ha).

A cevada é revista ligeiramente para baixo, em 0,1 milhões de ha, para 12,3 milhões de ha, quase estável em relação à campanha passada.

Para o milho, a superfície prevista também mostra estabilidade face ao baixo nível das 8,75 milhões de ha das culturas anteriores.

Tendo como base estes valores e os rendimentos tendenciais, a Strategie Grains estima que para a campanha de comercialização 2017/2019 a produção total de cereais na UE dos 28 (UE-28) ultrapasse 306, 6 milhões de toneladas, face aos 296,6 milhões em 2016.

O aumento deve-se, fundamentalmente, ao trigo branco, com mais nove milhões de toneladas, e me menor medida à cevada, com mais um milhão e ao milho em grão, também com mais um milhão de toneladas.

A produção europeia de trigo branco deve atingir 145 milhões e toneladas, sendo esta uma subida de 7% em comparação a 2016, com 135,9 milhões. Para o milho prevê-se uma subida de dois por cento, de 60,9 milhões de toneladas, em relação a 2016, com 59,6 milhões. França aguarda um crescimento da colheita frente ao ano anterior.

No trigo duro, as estimativas apontam para 8,7 milhões de toneladas, uma descida de 9% face a 2016, com 9,5 milhões de toneladas.

Espera-se descida em Itália e na Grécia, depois dos excecionais rendimentos de 2016.

Fonte: Agrodigital 

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