Leite: Agros pede medidas urgentes para inverter quebra no consumo

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O presidente da união de cooperativas leiteiras Agros, Fernando Capela, alerta para uma quebra acentuada no consumo de leite, considerando urgente serem tomadas medidas para inverter essa tendência.

O responsável, que falava à margem da AgroSemana, Feira Agrícola que se iniciou esta quinta-feira, na zona da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, o empresário lembrou que o setor está a atravessar uma crise sem precedentes e que «é necessário produtores e governantes discutirem ideias e tentarem arranjar soluções para Portugal e para a Europa».

Fernando Capela apontou que este será um dos temas em debate na AgroSemana e adiantou que no certame vão concretizar-se ações de promoção do consumo de leite e dos seus benefícios para a saúde.

O presidente da Agros lembrou a profundidade do problema no setor para explicar as dificuldades que os produtores e todas as empresas associadas estão, de momento, a atravessar.

«O consumo de leite tem sofrido uma grande quebra fruto de uma campanha de lobbies instalados», explicou, adiantando que «o outro tema será o debate da crise que todo o setor está a atravessar, com o fim das quotas leiteiras, o embargo russo, a crise chinesa e a diminuição de compra de países como a Angola devido à crise do petróleo», explicou o dirigente.

Até domingo, a AgroSemana 2015, que acontece no Espaço Agros, vai estar de portas abertas ao público, que de forma gratuita pode visitar as exposições de empresas do setor e cooperativas agrícolas, participar em 'workshops', assistir aos momentos musicais com cantores nacionais, apreciar a gastronomia, e ver a tradicional garraiada e a gincana de tratores.

A AgroSemana, que vai na 3.ª edição e no ano passado foi visitada por mais de 13 mil pessoas, pretende afirmar-se como a Feira Agrícola do Norte.

Este ano, a organização prevê a visita de mais de 25 mil pessoas.

«Este ano apostamos na divulgação e queremos que o público citadino visite a feira e conheça o setor, por isso estamos a contar com o dobro ou o triplo de pessoas do ano passado», desejou o presidente da Agros.

Fonte: Lusa

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