FIPA pede prioridade para as políticas agroalimentares e um Ministério da Agricultura e da Alimentação forte

No momento em que o líder do partido político mais votado, nas eleições de 10 de março, se prepara para formar Governo, a FIPA – Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares reforça, como tem feito no passado, a necessidade incontornável de uma verdadeira estratégia agroalimentar para Portugal.

Para isso torna-se necessária a existência de um Ministério da Agricultura e Alimentação robusto e promotor de políticas que sirvam para promover a indústria portuguesa agroalimentar.

O setor está a enfrentar situações complexas, ao longo de toda a cadeia, e os próximos tempos continuarão a ser marcados por uma elevada imprevisibilidade e muitos desafios à vida das empresas.

Para responder a estes desafios, explica Jorge Henriques, presidente da FIPA, “é urgente um elevado espírito de cooperação e união em prol da competitividade e da sustentabilidade da indústria portuguesa agroalimentar. E isso só se consegue através de diálogo com um Ministério da Agricultura e da Alimentação”.

Recorde-se que a FIPA realizou recentemente uma ronda de reuniões com os partidos políticos que tradicionalmente têm assento parlamentar e a quem manifestou as preocupações do setor. A saber: necessária adequação da política fiscal à competitividade; a necessidade de uma visão clara para a criação de uma rede de infraestruturas sólida e competitiva; um maior empenho no eliminar de barreiras alfandegárias em várias geografias.

A FIPA – Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares representa em Portugal a indústria transformadora que mais contribui para a economia nacional, tanto em Volume de Negócios (22,4 mil milhões de euros) como em Valor Acrescentado Bruto (3,8 mil milhões de euros), além de ser a indústria que mais emprega em Portugal – mais de 112.000 postos de trabalho diretos e cerca de 500.000 indiretos.

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