Estudo indica que Agricultura não é um setor de baixos rendimentos

A agricultura não é um setor de baixos rendimentos na sociedade da União Europeia (UE), segundo um estudo solicitado pelo Parlamento Europeu (PE).

No entanto, estes resultados contradizem outros que indicam que a UE dos 12 (UE-12), o rendimento médio anual ser de cerca de seis mil euros por pessoa no setor agrícola.

Os resultados na UE-15 são dois a três vezes superiores aos da UE-10.

O documento, denominado “Comparação dos rendimentos agrícolas nos Estados-membros da UE“, destaca o papel da Política Agrícola Comum (PAC) em assegurar um nível de vida justo na comunidade agrícola.

No entanto, o estudo sublinha que a PAC não conseguiu um nível comum de rendimentos para uma exploração média nos diferentes Estados-membros.

Países como a Bélgica, Dinamarca, Alemanha, França, Luxemburgo, Holanda e Reino Unido têm rendimentos agrícolas altos mas, na UE-10, apenas a República Checa, Estónia e a Hungria os indicadores de rendimentos estão próximos dos da UE-27, como média.

Os salários agrícolas diferem muito entre os países membros.

Enquanto na Dinamarca, Holanda e Suécia são pagos 15 euros por hora, na Bulgária, Grécia, Lituânia, Polónia e Roménia, paga-se três euros por hora.

Também por setores, há diferenças nos valores, mas menos pronunciadas.

O setor vitivinícola é o melhor pago, com uma média de nove euros por hora, enquanto os pastores são os menos remunerados, com 5,5 euros.

Observou-se ainda que nos últimos anos utiliza-se cada vez menos mão-de-obra, mas mais recompensada.

As explorações de cereais são as que registam uma maior volatilidade de rendimentos.

As mais estáveis são as de hortícolas e culturas permanentes.

Quando a volatilidade se mede a nível de exploração individual, cerca de 55% das grandes explorações e 38 das pequenas passam por uma volatilidade dos rendimentos de cerca de 30% em relação à média dos três anos anteriores.

Fonte: Agrodigital 

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