Espaços verdes hortícolas florescem nas "cidades de cimento" de Lisboa e Sintra

A câmaras municipais de Lisboa e Sintra desenvolveram projetos de hortas urbanas que promovem uma alimentação mais saudável, combatem a exclusão social e diminuem a pobreza.

hortas

Espaços verdes hortícolas estão cada vez mais vigentes na vida urbana, contribuindo de várias formas para melhorar a vida dos residentes de muitas freguesias de Sintra e Lisboa interessados em «quebrar as cidades de cimento».

Para responderem ao interesse manifestado pelos cidadãos, as câmaras municipais daquelas cidades desenvolveram projetos para a criação e atribuição de hortas na cidade.

No município de Sintra foi aprovado o Programa Municipal de Hortas Solidárias, que visa permitir aos habitantes «valorizar a solidariedade e, de algum modo, valorizar os recursos naturais», disse à Lusa o responsável pelo pelouro Solidariedade e Inovação Social, Eduardo Quinta Nova.

O programa pretende também «combater a exclusão social e diminuir a pobreza», acrescentou.

Em Lisboa, foi criado em 2008, «sem nada», o Grupo de Trabalho para a Promoção de Agricultura Urbana, que pretende «olhar para a cidade de Lisboa, para o território de Lisboa, e ver quais os terrenos com maior apetência para a prática da agricultura», explicou a coordenadora.

Atualmente, a capital conta com 16 parques hortícolas e, até final do ano, vai ter 20 parques hortícolas, afirmou Rita Folgosa, frisando que se «está a falar de áreas grandes».

A Câmara de Lisboa fez entretanto um protocolo com o Instituto Superior de Agronomia e o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) para «desenvolver um estudo sobre a contaminação do solo e da água subterrânea pelos metais pesados» que, segundo a coordenadora do projeto, obteve «excelentes resultados».

Fonte: Lusa 

Foto: Margarida Basto

Regiões

Notícias por região de Portugal

Tooltip