Castelo Branco: CATAA debateu análises no setor agroalimentar

Decorreu nas instalações do Centro de Apoio Tecnológico Agro Alimentar (CATAA) em Castelo Branco, no dia 28 de março, um encontro que pretendeu explorar as “Análises Alimentares no Ciclo de Vida das Empresas”.

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A ação, que contou com a presença de mais de 35 participantes em representação de empresas da Região Centro, resultou de uma iniciativa conjunta da AEMITEQ (Associação para a Inovação Tecnológica e Qualidade), da CATAA, da InovCluster (Associação do Cluster Agroindustrial do Centro) e da Câmara Municipal de Castelo Branco.

Evento pretendeu reunir entidades diversas para apresentar o trabalho desenvolvido no âmbito do projeto FAsT – Fast Fat Analisys – Valorização da Tecnologia Microwave Assisted Extraction.

O projeto, que visa a valorização económica do setor agroalimentar, através da promoção de interação e transferência de conhecimento, pretende desenvolver a promoção nacional e internacional, criar ações de demonstração de desenvolvimento tecnológico, bem como análise às necessidades do setor agroalimentar, não só no processo de rotulagem nutricional, como também no processo de controlo de qualidade.

Na sessão debateram-se temas relacionados com as análises alimentares e o impacto que estas têm no ciclo de vida das empresas, tendo sido apresentados os resultados obtidos e principais conclusões retiradas do projeto FAsT.

Com um painel de oradores que enriqueceu a ação e levantou questões de relevância para o setor agroalimentar destacam-se Daniela Conceição da INTERPEV, João Amaral da Associação de Artesãos da Serra da Estrela e Região Centro, Fábio Reis da PRISCA Alimentação SA e Susana Caio e Sara Martins do InovCluster / CATAA.

A sessão levantou temas de extrema importância para o setor como os Desafios da Segurança Alimentar, Importância do Rótulo para a Competitividade e 2 Requisitos de Rotulagem para a Exportação, abordando alguns casos de sucesso. Foram ainda reveladas as 10 Tendências Alimentares para 2019, produzidas a partir da análise de bases de dados internacionais que permitiu identificar as tendências “Sustentabilidade”, tanto nos produtos como nas embalagens, “Artificial é o Inimigo Público N.º 1”, a procura por produtos naturais e biológicos – “Procura Mais Verde”, as “Novas Alternativas” a produtos alimentares como o sal, o chocolate e até mesmo o peixe, os pratos “Sem Sacrifícios”, uma tendência em crescimento, e a “Longevidade com Qualidade”, relacionada com o aumento da esperança média de vida.

Por fim, foram apresentadas tendências como a “Aventura Sensorial”, que visa proporcionar experiências de misturas de sabores e design, a “Hora de Petiscar”, que proporciona ao consumidor snacks leves e nutritivos, a tendência “Pronta, Mas Premium”, que proporciona refeições rápidas e saudáveis, e a tendência “Diversidade na Distribuição”.

Fonte: DDCB 

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