Carne biológica de Penedono chega a todo o país

O ano de 2014 fica marcado como o início da expansão da Quinta do Monte, em Penedono, para todo o país, em especial para o Norte.

penedono

Criada em janeiro de 2012, por Eugénia Marinho, a pequena empresa, nasceu num monte abandonado que hoje está transformado num espaço de criação de animais – porco bísaro – ao ar livre, seguindo as regras da agricultura biológica.

Apesar de ter nascido em 2012, a Quinta do Montes só começou a exportar há dois anos. Hoje já têm os seus produtos à venda em lojas de agricultura biológica e restaurantes em Braga, Vila Nova de Famalicão, Porto, Vila Nova de Gaia, Lisboa e Ervesa do Douro, tornando-se já uma «referência no mercado nacional».

Para a engenheira agrícola, natural de Amarante, Penedono foi a escolha para a explorar a sua paixão de longa data – a agriculta biológica – por ser uma vila que «tem as condições de terreno adequado para a criação de animais saudáveis e felizes».

Uma produção rigorosa que garante aos consumidores, refere Eugénia Marinho, «carne fresca e de excelente qualidade».

Também as raízes do seu marido, natural de Penedono, ajudaram nesta escolha do local. Quanto à presença da carne biológica da Quinta do Monte no mercado externo, a responsável explica que já foram contactados, mas «a quinta não conseguiu responder à quantidade requisitada» e, acrescenta, «esse tipo de produção também não faz parte do projeto».

Para além de Eugénia, a empresa de 10 hectares, emprega mais uma pessoa. As duas tratam de 13 fêmeas e dois machos «efetivos», os responsáveis pela reprodução das crias.

«O processo de criação ou engorda demora um ano, já que o animal anda ao ar livre desgastando assim o que come, mas torna-se musculado, característica que melhora a qualidade da carne», explicou Eugénia Marinho.

Em relação aos abates, «decorrem de 15 em 15 dias garantindo carne fresca aos clientes de todo o país», sublinha. Eugénia Marinho confessou que em termos económicos, a Quinta «ainda não está bem consolidada» e equilibrar esse ponto «é um dos objetivos para os próximos meses».

Em relação à produção, a engenheira revela que pretendem chegar brevemente aos enchidos e fumeiros, também produzidos biologicamente.

Fonte: Jornal do Centro 

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