Capoulas Santos diz que aprovou 10 mil projetos que estavam parados

O ministro da Agricultura disse esta sexta-feira, numa visita à Agroglobal, no Cartaxo, que, em nove meses, aprovou 10 mil projetos dos 15 mil que encontrou à espera de contratação quando assumiu funções, contrariando declarações da sua antecessora.

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Capoulas Santos reagia às críticas feitas pela ex-ministra da Agricultura, Assunção Cristas, que acusou o atual Governo de ter «quebrado a confiança entre a boa aplicação dos fundos comunitários e a vontade de investir» dos agricultores, referindo, nomeadamente, demoras na aprovação de projetos e no reembolso de despesas.

Segundo o ministro, a esses projetos correspondem mil milhões de euros de investimento e mais de 460 milhões de despesas públicas, sublinhando que os dados estão disponíveis na página eletrónica do Instituto Financeiro de Apoio à Agricultura e Pescas de Portugal (IFAP).

Capoulas Santos afirmou que a Agroglobal, Feira das Grandes Culturas, que terminou a 9 de setembro, mostra uma realidade da agricultura portuguesa que «desarma» os «profetas da desgraça que a toda hora parece que desejam que ao país aconteça o pior possível».

«Não sei se há muitos sítios na Europa e no Mundo em que aconteça uma feira com este grau de sofisticação tecnológica e com esta dimensão (…). É um evento que orgulha os agricultores portugueses, orgulha Portugal e o ministro da Agricultura também se sente muito orgulhoso porque aqui transparece um clima de elevada confiança no futuro e de demonstração de que já há muito ultrapassámos o Cabo da Boa Esperança», disse.

A visita à feira permite constatar que «a agricultura em Portugal não tem nada a ver com a agricultura dos primórdios da integração do país na União Europeia», sendo hoje «uma atividade que exige uma grande sofisticação tecnológica, inovação permanente, investigação», disse, realçando o papel da nova geração de agricultores.

A Agroglobal é organizada, de dois em dois anos, desde 2009, pela Valinvest e pela Agroterra, decorrendo em terrenos que pertencem ao Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV), que foram cultivados na primavera.

Fonte: Lusa 

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