Brexit: o impacto na redução das ajudas para os produtores da UE

O Reino Unido é um contribuidor líquido para o orçamento das União Europeia, o qual se destina a dois terços da política agrícola.

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Por esta razão, depois do Brexit, a União Europeia (UE) poderá ser forçada a racionalizar mais os pagamentos das ajudas, afirmou o comissário europeu da Agricultura Phil Hogan, numa entrevista à revista alemã “Der Spiegel”.

A Comissão Europeia já está a pensar sobre o que fazer depois de 2020. Em consequência, abriu uma consulta pública sobre a nova reforma da Política Agrícola Comum (PAC), quando se está apenas no segundo ano de aplicação da última reforma.

Segundo Phill Hogan, deve-se avançar para uma política mais orientada ao mercado, mas ao mesmo tempo que o mercado não dependa da intervenção pública. Esta visão da futura PAC do comissário é resultado da última crise que se fez sentir no setor do leite e das futas e hortícolas.

O responsável assinalou ainda que a PAC tem que ser vista como uma compensação ao agricultor e produtos por maiores níveis de protecção ambiental na sua atividade agrícolas, já que os seus rendimentos têm que vir do mercado.

O comissário também referiu a necessidade de regras mais simples. Na última reforma, uma das premissas básicas foi a simplificação, mas o resultado final foram normas muito complexas, que deixaram insatisfeitas todas as partes. Resta aguardar que na próxima reforma se atinga este objetivo.

Fonte: Agrodigital

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