Beterraba: setor quer medidas para antecipar fim das quotas de açúcar

As quotas de açúcar na União Europeia (UE) vão desaparecer a partir de 1 de outubro de 2017, o que está a provocar no setor um clima de grandes incertezas em relação ao futuro.

Por esta razão, o setor de beterraba comunitário quer que a Comissão Europeia (CE) e, em especial, o recentemente criado Grupo de Especialistas do Açúcar, esclareça estas dúvidas.

A Confederação Europeia de Produtores de Beterraba acordaram, na sua Assembleia, celebrada há uma semana, sete medidas que a CE deveria colocar em prática, entre as quais, opor-se a qualquer medida temporária para a importação adicional de açúcar em bruto ou libertar quantidades de açúcar fora das quotas nas campanhas de 2014/2015 e 2015/2016, tendo em conta que o mercado comunitário está suficientemente fornecido.

Apresentar rapidamente as modalidades de aplicação sobre a ajuda ao armazenamento privado de açúcar como consequência dos preços baixos de mercado deste produto; manter-se firmes os acordos bilaterais e multilaterais, não permitindo facilitar o acesso ao mercado comunitário de açúcar de países terceiros; assegurar que estes últimos, concorrente da UE cumpram os compromissos da Organização Mundial do Comércio (OMC).

A UE reduziu o apoio ao setor e obriga a cumprir rigorosamente com os limites de exportação da OMC, enquanto, ao mesmo tempo, outros países como a Tailândia, Índia e o Brasil têm vindo a aumentar o apoio ao setor açucareiro.

A quinta medida considera assegurar tratamento igual aos produtores de açúcar e aos de isoglicose; introduzir medidas adequadas para que a partir de 1 de outubro de 2017 se garanta a transparência de mercado e uma informação apropriada aos produtores de beterraba mediante um sistema detalhado de preços e, por último, implementar uma política de energias renováveis estável com uma adição de sete por cento de bioetanol na gasolina.

Fonte: Agrodigital 

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