Três anos de seca deixa albufeiras sem água para a campanha de rega de 2017

De acordo com a Federação Nacional de Regantes de Portugal (FENAREG) este «é o terceiro ano consecutivo de precipitação inferior ao normal agrava o armazenamento das albufeiras do Alentejo, onde as disponibilidades não ultrapassam os 40% do volume total».

Em comunicado, a FENAREG refere que na bacia hidrográfica do Sado «ocorrem os registos mais críticos, com volumes armazenados úteis nas albufeiras de Odivelas e do Roxo de 6% e 10%, respetivamente. Os Perímetros de Rega do Vale do Sado, Campilhas e Vigia também apresentam limitação hídrica para a campanha de rega deste ano. Estão condicionados 30.000 ha de culturas regadas que poderão ficar sem água na campanha de rega deste ano».

A solução, sustenta a Federação, «é o reforço de água das albufeiras através do sistema de Alqueva, onde existe disponibilidade hídrica. Na campanha de rega do ano passado esse reforço foi já uma realidade, no entanto a viabilidade desse recurso continua por definir. A falta da legislação que estabelece o preço da água a estas situações condiciona a decisão dos agricultores».

A FENAREG recorda que o tema do preço da água de Alqueva, aos Regantes e às Associações, «foi levado ao Ministério da Agricultura, com propostas concretas por parte da FENAREG. Das nossas intervenções e propostas resultou a promessa, do Ministro da Agricultura, de baixar o preço da água no primeiro trimestre de 2017, notícia que esperamos seja conhecida em breve e que garanta a viabilidade do reforço às albufeiras dos perímetros confinantes». 

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