Proteção de pomares - uma inevitabilidade

Por: Pedro Sampaio, | 937 540 839 | 227 676 500

A COTESI S.A. orgulha-se de ao longo dos seus 70 anos de vida, já ter operado nos 5 continentes, com soluções de proteção para os mais variados tipos de culturas e circunstâncias. Hoje e como sempre, posicionamo-nos como o principal agente económico nacional nesta área, bem como um dos mais competentes à esfera global. O nosso aporte de conhecimento, permite-nos replicar as melhores soluções para os nossos clientes, aliando-se a sensibilidade própria em entender as suas necessidades e objetivos.
Porquê Proteger?

De forma sistemática, a proteção que os nossos projetos preconizam, passam sobretudo por quatro grandes áreas de prevenção:
–    Controlo de infestantes;
–    Acidentes Atmosféricos (Granizo, Geadas, Sol, Chuva e Vento);
–    Ataques de Fauna (Pássaros, Insetos, Roedores);
–    Gestão Hídrica (Excesso, Deficit).

O nosso objetivo passa assim pela criação do melhor ambiente possível para a planta, que se reflita no seu aumento de produtividade versus qualidade, mas que otimize também a gestão das explorações, via redução dos fatores de produção, sejam eles a água, adubos ou fitofármacos. Em suma o objetivo passa pela redução das perdas, estas intimamente ligadas às receitas da exploração. De todas as quatro grandes áreas citadas anteriormente, uma das que mais prejuízos causa é, sem dúvida, relativa aos acidentes atmosféricos. Estes agentes atmosféricos pontuais, como é o caso do granizo, não produzem só prejuízos nos frutos, mas também nos troncos ou folhas, sendo que os seus danos não são facilmente mensuráveis e podem  prolongar-se por várias campanhas.

Efetivamente, uma das maiores dificuldades em lidar com este acidente meteorológico é o seu caráter de imprevisibilidade. Não existem formas nem poções mágicas para se conseguir antecipar estes eventos, mas mesmo que o fosse, como se poderia atuar no sentido de proteger a cultura e assim assegurar a sua proteção?

Facto também relevante é a cada vez maior incidência destes episódios, que são bem demonstráveis pelos relatos de alguns agricultores. Não é pois de estranhar que os prémios dos seguros de colheita têm subido exponencialmente, sendo que ao mesmo tempo apresentam menores coberturas. Surge assim, neste contexto caótico, uma maior procura por soluções, que permitam a proteção real da cultura.

A Nossa Proposta

Os mais conservadores apontam, sistematicamente, como principal entrave à instalação das coberturas o custo do seu investimento sendo estes os mesmos que deixam muitas vezes de medir os custos dos prejuízos causados. Para um correto esclarecimento, importa analisar a incidência do custo da instalação dos materiais versus mão de obra, numa instalação tipo Anti Granizo com redes MOVPROTEC®.

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Através dos dados do gráfico, rapidamente se chega à conclusão óbvia que mais de 75% do investimento é relativo à montagem e estrutura e que apenas cerca de 20% é relativo às redes de proteção, as únicas peças da instalação que terão que ser substituídas, quando o fim de vida técnico do material for atingido.

A renovação das redes dependerá assim, entre outros, da taxa de incidência dos raios ultravioleta, um dos principais fatores de degradação dos plásticos. É assim expectável que, durante a vida útil do pomar, sejam apenas necessárias 3 substituições da rede, sendo que os restantes componentes não irão necessitar de tais substituições, apenas trabalhos de manutenção.

As redes MOVPROTEC® fornecidas pela COTESI S.A., são construídas de forma a garantir as melhores performances, nomeadamente ao nível:    
–    Aditivação UV e Térmica;
–    Permeabilidade ao Ar e Água;
–    Resistência Mecânica;
–    Estabilidade Dimensional.

Todas estas características, em conjunto, vão definir a durabilidade e qualidade dos materiais que são, maior parte das vezes, a principal razão pela discrepância dos preços no mercado.

A proteção realizada pelas redes irá provocar alterações ao nível do microclima do copado do pomar,  pela percentagem de sombra que a própria tela induz, assim como pela perturbação dos circuitos convencionais de arejamento, estes com ligações diretas a humidade relativa.

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Desde logo, pode contar-se com um conjunto de benefícios criados artificialmente, paralelos a proteção ao granizo, sendo que estes, no seu conjunto, irão influenciar decisivamente a cultura no seu normal desenvolvimento.

De forma resumida poderemos contar com as seguintes alterações, mediante a cor da tela:
–    Sombreamento de cerca de 6-16%;
–    Aumento de temperatura 1,5 – 2,5ºC;
–    Redução da incidência das geadas entre 10 – 20 %;

A Evapotranspiração Potencial, um dos principais parâmetros agronómicos com importância no desenvolvimento vegetal, também é afetado dado que através deste tipo de coberturas se consegue reduzir não só a radiação solar líquida, mas também a velocidade do vento, originando que o balanço energético seja mais favorável em qualquer condição climática. As maturações dos frutos por consequência dão-se de forma muito mais harmoniosa, assegurando-se assim não só os níveis de açúcar e acidez, mas sobretudo incrementando o grau de complexidade dessas mesmas maturações.

Otimização e Economia na Gestão da Sua Exploração

As alterações climáticas a que todos temos assistido, têm tido também implicações altamente significativas em toda a Agricultura porque afetam o seu normal desenvolvimento. Os verões extremamente quentes, bem como os granizos e chuvadas fortes fora de época que antes eram pontuais, têm vindo a ganhar intensidade e periocidade. Estes factos numa agricultura contemporânea e competitiva, não podem estar confiados à sorte e ao acaso do futuro. Agentes económicos que possuam ou queiram realizar contratos de fornecimento dos seus produtos com parâmetros mínimos de quantidade e qualidade, têm que fazer face a este tipo de fenómenos pelo lado da prevenção e não pelo lado da reação, porque a frieza e crueldade dos mercados assim o obrigam.

A COTESI S.A. ao propor soluções de proteção cultural, não faz mais do que comercializar projetos que, eles próprios, são uma garantia de sustentabilidade económica para as explorações. Assim, desde logo, não nos queremos deixar ficar apenas pelas operações de comercialização pura e dura, mas antes sermos um parceiro estratégico no desenvolvimento de novas aplicações, sejam elas a simples proteção física ou mesmo passando pela pilotagem da cultura, sempre em função dos objetivos estratégicos propostos pelos nossos clientes.

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