Produção forrageira nacional diminui 20%

Segundo o Boletim Mensal da Agricultura e Pescas do INE (Instituto Nacional de Estatística), os prados e pastagens de sequeiro estão secos, não tendo a escassa precipitação de setembro sido suficiente para reiniciar o seu ciclo vegetativo.

Os agostadouros também já se encontram esgotados, sendo que as necessidades alimentares dos efetivos das explorações de regime de produção extensivo estão a ser supridas com recurso a forragens conservadas, palhas e silagens. A produção forrageira desta campanha foi inferior, estimando-se uma diminuição de 20%, face a um ano normal.

Já a campanha de milho decorre normalmente. O milho de regadio está em fase final de maturação/secagem do grão. A área colhida até ao final do mês de setembro era ainda reduzida, uma vez que, face à manutenção do tempo quente e seco, os produtores têm optado por prolongar a secagem natural do grão no campo, poupando os custos inerentes à secagem artificial.

Tendo em conta a presença de espigas em tamanho e quantidade normais, estima-se um rendimento próximo do alcançado na campanha anterior, que se situou em 9,2 toneladas por hectare.

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