Presidente da República elogia empresários do setor vitivinícola

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O presidente da República, Cavaco Silva, elogiou este fim-de-semana o contributo do setor vitivinícola para o desenvolvimento económico e o prestígio do país no estrangeiro, durante a inauguração da Adega Leonor Freitas, em Fernando Pó, Palmela.

«Entendi que este era o local certo para prestar a minha homenagem aos empresários e personalidades da vitivinicultura do sul do nosso país (...) para reconhecer publicamente o contributo de um conjunto de empresários para o desenvolvimento económico e social do País e para a projeção da imagem e do prestígio de Portugal além-fronteiras», disse Cavaco Silva, que também distinguiu com a Ordem de Mérito, empresários e personalidades da região.

«É para mim uma satisfação enorme ir impor as insígnias da Ordem do Mérito, em particular da Ordem do Mérito Agrícola, a um conjunto de empresários do setor vitivinícola do nosso país», disse o chefe de Estado, que, entre outros aspetos, elogiou a criação de rotas do vinho e a promoção do enoturismo, como contributos para o desenvolvimento económico e social do nosso País.

David Beiverstock, Jaime Fernando da Silva Quendera, João Manuel Mota Barroso, José luís Santos Lima Oliveira da Silva, Luís António Lousa Duarte, Paulo António Canhão Laureano, Vasco Avilez e Mário da Conceição Rocha da Silva foram as personalidades homenageadas pelo Presidente da República na inauguração da nova Adega Leonor Freitas.

Situada em Fernando Pó, no concelho de Palmela, a Casa Ermelinda de Freitas - dirigida por Leonor Freitas, que dá o nome à nova adega -, tem capacidade para fermentar 2.400 toneladas de uvas tintas e dois milhões de litros de vinho branco ou rosé, em simultâneo, bem como uma capacidade armazenagem de 17 milhões de litros de vinho.

Na inauguração da nova adega, a proprietária da Casa Ermelinda de Freitas, Leonor Freitas, entregou ainda um donativo de 17 mil euros à Cartitas e outro de 9.000 euros à Associação Sol Crescente, que dá apoio a crianças, em Águas de Moura.

«Resolvi fazer 1.500 garrafas com o melhor vinho que tínhamos», disse Leonor Freitas, acrescentando que as verbas conseguidas com estas garrafas dos melhores vinhos, se destinam a recuperar casas de idosos, através da Cáritas.

Leonor Freitas lembrou que a Casa Ermelinda de Freitas tem tido sempre a preocupação de devolver à sociedade uma parte dos seus ganhos, através de ações de solidariedade social.

Fundada em 1920, por Leonilde da Assunção, a Casa Ermelinda de Freit5as, tem alguns vinhos premiados dezenas de vezes a nível internacional.

Fonte: Lusa

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