Novos pomares asseguram rendimento unitário elevado na amêndoa
Segundo o Boletim Mnesal de Agricultura e Pescas do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativo a setembro, nos amendoais, os frutos estão a terminar a sua maturação, estando já a decorrer a colheita em várias zonas. Em Trás-os-Montes as condições meteorológicas por altura da floração/vingamento foram adversas, reduzindo a carga de amêndoas.
Posteriormente, e dado que estes pomares são maioritariamente de sequeiro, os baixos valores de precipitação e os prolongados períodos de temperaturas muito elevadas contribuíram para frutos com menor peso específico.
Também no Alentejo se verifica esta situação, embora com menos impacto, uma vez que mais de 4/5 dos amendoais desta região foram instalados na última década, já com sistemas de rega.
O facto de muitos destes amendoais estarem a entrar em produção cruzeiro contribuiu decisivamente para que a redução da produtividade global não fosse muito significativa (-5% face à campanha anterior), posicionando-se como a segunda mais produtiva das duas últimas décadas (apenas atrás da de 2019).
