Moçambique: aprovada reestruturação do Instituto de Cereais

O governo moçambicano aprovou esta semana a reestruturação do Instituto de Cereais de Moçambique (ICM), tendo em vista garantir uma melhor estrutura organizacional no que diz respeito a melhoria do modelo de comercialização nas zonas de grande produção.

cereais

Para o efeito, o Conselho de Ministros, reunido na sua 36ª sessão ordinária, apreciou e aprovou um decreto que redefine as atribuições do ICM.

«O decreto visa tornar a instituição mais ajustada às exigências e dinâmicas atuais referentes ao seu papel», esclarece um comunicado distribuído durante um briefing `a imprensa no final da sessão.

O ICM é uma instituição pública dotada de personalidade jurídica com autonomia administrativa, financeira e patrimonial que intervém no processo de comercialização agrícola, promoção da segurança alimentar e no desenvolvimento da gestão de infraestruturas de armazenamento e da agroindústria.

Falando durante o briefing, o porta-voz do governo, Mouzinho Saide, disse que a estrutura do custo do ICM deverá ser menor «mercê da alienação do património ocioso e em decadência física».

Aliás, na mesma sessão, o Conselho de Ministros apreciou também a informação sobre a comercialização agrícola, processo que começou nos meses de abril e junho de 2016, cujos resultados indicam que, até finais do terceiro trimestre, foi registada comercialização de cerca de 1.5 milhão de produtos diversos, representando 99.3% do planificado.

Segundo o porta-voz, os principais produtos sujeitos a monitoria, no âmbito do plano integral de comercialização agrícola 2013/2020, são milho, arroz, trigo, mapira, mandioca, feijão, amendoim, soja, girassol, copra, mafura e castanha de caju.

«Em relação a carne de vaca, com a morte de 500 bovinos devido a seca que afetou a zona sul e centro, o país reduziu a disponibilidade de oferta. Em relação ao frango e ovos, é de referir que melhorou a disponibilidade», afirmou.

Entretanto, segundo a fonte, mantém-se alguns desafios relativamente a comercialização no que diz respeito a melhoria das vias de acesso para o escoamento dos produtos, a recolha de dados com maior qualidade, a intensificação do associativismo para melhor colheita das produções, criação de infraestruturas para a realização de feiras agrícola, criação de lojas rurais e de centros integrados de processamento de alimentos.

Fonte: AIM

Regiões

Notícias por região de Portugal

Tooltip