Luís Souto Barreiros coordena novo grupo de trabalho de cereais

O engenheiro Luís Souto Barreiros vai coordenar o grupo de trabalho que deverá propor uma «estratégia nacional e o plano de ação para a promoção do desenvolvimento da cultura dos cereais», segundo um despacho publicado esta terça-feira em Diário da República.

cereais

Segundo o despacho do ministério da Agricultura, a coordenação do grupo pertencerá ao engenheiro Luís Souto Barreiros, em representação do Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP).

Do grupo de trabalho irão ainda fazer parte o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, a Associação Nacional de Produtores de Cereais e a Associação Nacional de Produtores de Milho e Sorgo.

Na base da criação do organismo, está a «acentuada diminuição da produção de cereais que se tem constatado nas últimas décadas», a importância dos cereais na dieta alimentar e o «potencial da produção cerealífera em termos territoriais e o seu papel nos mecanismos de planeamento civil de emergência».

Na lista de justificações estão ainda as «oportunidades acrescidas para a produção cerealífera decorrentes do Plano Nacional de Regadio que o Governo pretende executar até 2020» e a «discussão da futura Política Agrícola Comum (Pós-2020)».

Assim, por «ser urgente identificar os principais estrangulamentos e propor as medidas adequadas, visando inverter a tendência de diminuição da produção», o ministério determinou a criação de um grupo de trabalho para a «promoção da produção nacional de cereais».

No passado dia 10 de junho, o ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, anunciou, em Santarém, a criação de um grupo de trabalho para delinear «uma estratégia e um plano de acção para a recuperação da produção de cereais em Portugal».

Na inauguração da 54.ª Feira Nacional da Agricultura/64.ª Feira do Ribatejo, o governante afirmou haver «um conjunto de constrangimentos naturais, que é necessário ultrapassar», pois o país tem «condições para trabalhar para nichos de mercado de qualidade, de forma muito interessante».

O ministro referiu que o grupo terá um prazo de três meses para apresentação de um primeiro documento de trabalho, que entrará em execução depois de ser aprovado em Conselho de Ministros, adiantou.

Fonte: Lusa 

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