INE divulga resultados do Recenseamento Agrícola de 2019

No Recenseamento Agrícola 2019 foram recenseadas 290 mil explorações agrícolas, menos 15 mil que em 2009, o que corresponde a uma redução de 4,9%. A Superfície Agrícola Utilizada (SAU) aumentou 8,1% face a 2009, passando a ocupar 3,9 milhões de hectares (43% da superfície territorial). A dimensão média das explorações aumentou 13,7%, passando de 12,0 hectares em 2009 para 13,7 hectares de SAU por exploração.

Agricultura

Comparativamente com 2009, destaca-se:

  • A distribuição acumulada da SAU pelas explorações agrícolas revela que a maioria da SAU está concentrada num número reduzido de explorações agrícolas, não se tendo registado alterações significativas face a 2009;
  • A Intensificação da empresarialização da agricultura, com as sociedades a gerirem 1/3 da Superfície Agrícola Utilizada e mais de metade das Cabeças Normais;
  • O aumento da Dimensão económica, gerando em média cada exploração 23,3 mil euros de Valor de Produção Padrão, mais 8,1 mil euros do que em 2009;
  • O reforço da especialização, tendo as explorações especializadas aumentado 7,0% e o respetivo Valor da Produção Padrão crescido 49,9%;
  • A alteração significativa da composição da SAU, verificando-se um decréscimo de 11,6% nas terras aráveis e aumentos das áreas das culturas permanentes (+24,6%) e pastagens permanentes (+14,9%);
  • O aumento da superfície potencialmente regada (+16,6%), passando a beneficiar 69,7% dos pomares de frutos frescos, 11,5% dos pomares de casca rija, 31,7% dos olivais e 27,8% das vinhas;
  • O aumento dos efetivos animais, bovino (+10,6%) e suíno (+15,7%); 
  • O decréscimo da mão de obra agrícola (-14,4%), refletindo a redução do trabalho familiar. Em contrapartida, aumentou a contratação de trabalhadores assalariados; 
  • O aumento para o triplo das explorações certificadas para a produção biológica.

Três meses após a conclusão da recolha de informação do Recenseamento Agrícola (RA) 2019 e na sequência da divulgação dos dados preliminares a 18 de dezembro de 2020, o Instituto Nacional de Estatística disponibiliza uma publicação com a análise dos resultados finais.

Esta edição insere-se no plano de difusão do RA 2019 e recorre, sempre que se afigura oportuno, à comparação com operações censitárias anteriores, em particular com 2009.

Simultaneamente no portal das estatísticas oficiais disponibiliza-se um vasto número de indicadores por município e freguesia. A publicação Recenseamento Agrícola 2009 - análise de resultados - está organizada em oito capítulos que abordam os seguintes temas:

1. Estrutura das explorações agrícolas

2. Utilização das terras

3. Rega

4. Efetivos animais

5. Máquinas agrícolas

6. Mão de obra agrícola e caracterização do produtor singular e dirigentes das sociedades

7. Agricultura Biológica

8. A agricultura portuguesa no contexto europeu 

A sua estrutura está orientada para proporcionar ao utilizador uma visão do potencial de informação passível de ser obtida, recorrendo-se para o efeito a análises sumárias dos diversos temas.

No RA 2019 foram recenseadas 290 mil explorações agrícolas, menos 15 mil que em 2009, o que corresponde a uma redução de 4,9%. A SAU aumentou 8,1% face a 2009, passando a ocupar 3,9 milhões de hectares (43% da superfície territorial). A dimensão média das explorações aumentou 13,7%, passando de 12,0 hectares em 2009 para 13,7 hectares de SAU por exploração.

Comparativamente com 2009, destaca-se:

  • A distribuição acumulada da SAU pelas explorações agrícolas revela que a maioria da SAU está concentrada num número reduzido de explorações agrícolas, não se tendo registado alterações significativas face a 2009;
  • A Intensificação da empresarialização da agricultura, com as sociedades a gerirem 1/3 da Superfície Agrícola Utilizada e mais de metade das Cabeças Normais;
  • O aumento da Dimensão económica, gerando em média cada exploração 23,3 mil euros de Valor de Produção Padrão, mais 8,1 mil euros do que em 2009;
  • O reforço da especialização, tendo as explorações especializadas aumentado 7,0% e o respetivo Valor da Produção Padrão crescido 49,9%;
  • A alteração significativa da composição da Superfície Agrícola Utilizada, verificando-se um decréscimo de 11,6% nas terras aráveis e aumentos das áreas das culturas permanentes (+24,6%) e pastagens permanentes (+14,9%);
  • O aumento da superfície potencialmente regada (+16,6%), passando a beneficiar 69,7% dos pomares de frutos frescos, 11,5% dos pomares de casca rija, 31,7% dos olivais e 27,8% das vinhas;
  • O aumento dos efetivos animais, bovino (+10,6%) e suíno (+15,7%);
  • O decréscimo da mão de obra agrícola (-14,4%), refletindo a redução do trabalho familiar. Em contrapartida, aumentou a contratação de trabalhadores assalariados;
  • O aumento para o triplo das explorações certificadas para a produção biológica.

Salienta-se ainda que:

  • Quase 2/3 do efetivo bovino é explorada em regime extensivo e 1/3 dos animais estabulados pastoreiam;
  • Praticamente 2/3 da vinha tem potencial de produção DOP;
  • Os produtores agrícolas singulares são maioritariamente homens (67,1%), têm em média 64 anos, 46,3% só concluíram o primeiro nível do ensino básico e 53,0% têm formação agrícola exclusivamente prática;
  • O agregado familiar do produtor é constituído em média por 2,4 pessoas, sendo que em 59,5% destes agregados existem beneficiários de pensões e reformas;
  • Os dirigentes das sociedades são treze anos mais novos que os produtores singulares e possuem elevadas qualificações académicas e profissionais. 

Aceda aqui à publicação completa do Recenceamento Agrícola 2019.

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