Governo moçambicano prevê produção de 3,3 milhões de toneladas de cereais em 2017

O Governo moçambicano prevê a produção 3,3 milhões de toneladas de cereais na presente campanha agrícola, contra 700 mil toneladas do ano passado, informou fonte do Ministério da Industria e Comércio.

cereais

Falando durante uma conferência de imprensa de anúncio oficial do Fórum Nacional da Comercialização Agrícola, que vai decorrer neste mês, Zulmira Macamo, diretora nacional do Comércio Interno, disse que, com esta previsão, o Governo moçambicano está a estudar mecanismos para garantir a comercialização do produto, num processo que passa pela reabilitação de estradas e construção de novas infraestruturas.

«Com as chuvas que tem vindo a cair, há expectativa de ter grandes excedentes é muito maior», frisou a diretora, observando que, no âmbito das estratégias para comercialização da produção, o Governo moçambicano vai priorizar o mercado interno.

«O que queremos agora é verificar, junto de todos os intervenientes, aquelas questões que constituem problemas para podermos ter um ano, em termos de comercialização, que seja bom», declarou ainda Zulmira Macamo, acrescentando que o Fórum Nacional da Comercialização Agrícola, que vai decorrer na sexta-feira, em Mocuba, na província da Zambézia, centro de Moçambique, vai servir para o início deste processo.

As províncias do Zambézia, Tete, Sofala e Manica, no centro de Moçambique, e Niassa, no norte, são as que mais contribuíram na produção, uma consequência da chuva que está a cair nestas regiões, depois de uma campanha agrícola devastada por uma seca severa que deixou no ano passado 1,5 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar em todo país.

A falta de vias de acesso e a chuva que está a cair fortemente em alguns pontos do país foram a pontadas pela diretora do Comercio Interno como as principais dificuldades no âmbito da produção deste ano.

Além dos cerais, no âmbito da mesma campanha agrícola, o Governo moçambicano prevê produzir 500 mil toneladas de hortícolas destinadas ao abastecimento do mercado interno e externo.

Fonte: Lusa 

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