Frutas e hortícolas: importação comunitária de países terceiros cresce 12% em outubro
O valor da importação comunitária de frutas e hortícolas procedentes de países terceiros cresceu em 12% de janeiro a outubro de 2015 em comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando 11.721 milhões de euros.
De acordo com os últimos dados atualizados até este mês de janeiro pelo Eurostat, enquanto o volume cresceu em dois por cento, situando-se em 11,6 milhões de toneladas.
A importação extracomunitária da UE de frutas cresceu em 11% até outubro de 2015, até 9.833 milhões de euros, destacando os aumentos de África do Sul, com 1.391 milhões de euros, mais 19%, sendo os citrinos, uvas, maçãs e peras as principais frutas importadas deste país.
Destacam-se também os crescimentos das importações procedentes do Chile, com 816,5 milhões de euros, mais 13% e a Turquia, com 636,2 milhões de euros, mais 10%.
Outros países tradicionalmente fornecedores de fruta da UE e, em especial de banana, como a Costa Rica e o Equador, que também aumentaram as suas exportações, mas em menor percentagem, com três por cento no caso da Costa Rica e 933,3 milhões de euros e um por cento no caso do Equador, com 731,1 milhões de euros.
Em relação às hortícolas, as importações comunitárias procedentes de terceiros países também cresceram até outubro de 2015, com mais 12% face ao período homólogo de 2014, situando-se em 1.888 milhões de euros.
Marrocos, o principal fornecedor extracomunitário de hortícolas da UE, registou um forte crescimento de 15%, totalizando 630 milhões de euros.
O tomate continua a ser o principal produto hortícola importado pela UE procedente de Marrocos com 295.7 milhões de euros, mais 25%.
Depois de Marrocos, Israel e o Egito são os principais fornecedores de hortícolas da UE, registando também crescimentos de seis e cinco por cento, respetivamente.
A batata e a cenoura são as hortícolas mais importadas para a UE de Israel e no caso do Egipto são a batata, cebola e feijão verde.
Em volume, a importação comunitária de frutas procedentes de países terceiros aumentou em dois por cento, até 9,9 milhões de toneladas e a de hortícolas estabilizou com 1,6 milhões de toneladas, a mesma quantidade que até outubro de 2014, segundo dados atualizados da Agência Europeia de Estatísticas (Eurostat).
De acordo com a FEPEX, o forte crescimento em valor das importações procedentes de países terceiros.
Reflete a facilidade de acesso ao mercado da UE em comparação com outros mercados e a grande concorrência extracomunitária que enfrentam os produtores da UE.
Fonte: Agrodigital
