Fileira do porco alentejano «é muito importante» para a economia de Ourique

A fileira do porco alentejano é «muito importante» para a economia e «um dos maiores motores» de criação de riqueza e emprego em Ourique, que aposta na promoção daquela carne, diz o presidente do município.

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«É uma fileira muito importante para a economia do concelho», afirmou o edil, Marcelo Guerreiro, a propósito da Feira do Porco Alentejano deste ano, que vai decorrer entre 18 e 20 de março nesta vila do distrito de Beja.

Segundo o autarca, a fileira, através da produção, da transformação e da comercialização de porco de raça alentejana, «tem um conjunto de atividades que abrange os três setores da economia e, nesse sentido, é um dos maiores motores de criação de valor acrescentado, riqueza e postos de trabalho».

A fileira abrange o setor primário, através da produção de porco de raça alentejana, o secundário, através da transformação da carne, e o terciário, através da prestação de serviços e da comercialização da carne e de produtos derivados, explicou.

No concelho, indicou, há explorações agropecuárias que produzem porcos de raça alentejana e pequenas e médias indústrias que transformam e empresas que comercializam a carne e produtos derivados.

Por isso, frisou, o município, «por sentir o valor económico e o impacto» da raça na economia do concelho, «aposta fortemente» na estratégia de afirmação de Ourique como «capital do porco alentejano» e na promoção da carne e dos produtos derivados da raça junto de mercados considerados «fundamentais» para a fileira.

A feira, organizada pela Câmara de Ourique e pela Associação de Criadores de Porco Alentejano, pretende afirmar a vila como a «capital do porco alentejano» e promover a fileira e a «qualidade» da carne daquela raça e dos produtos derivados, explicou Marcelo Guerreiro.

O certame vai decorrer no Pavilhão Multiusos de Ourique e contar este ano com a participação de 150 expositores, mais cinco em relação à edição do ano passado, disse.

«A feira tem crescido de forma consolidada, porque não queremos que cresça abruptamente», disse o autarca, referindo que, «todos os anos, há empresas que gostariam de participar na feira, mas ficam de fora, porque não há lugar para acolher todos os interessados».

Um colóquio sobre as políticas agrícolas e o futuro dos sistemas agro-silvo-pastoris, degustação de presuntos, demonstrações de cozinha, de corte de presunto e do processo de transformação da carne de porco alentejano são algumas das ofertas do certame.

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Fonte: Lusa

Saiba mais sobre este evento aqui:

Ministro da Agricultura na Feira do Porco em Ourique

Ourique: Feira do Porco Alentejano chega em março de 2016

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