Figueira de Castelo Rodrigo promove desenvolvimento agrícola local

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A Câmara de Figueira de Castelo Rodrigo vai celebrar protocolos com duas universidades da região para promoção de atividades de empreendedorismo e de desenvolvimento agrícola, disse o presidente da autarquia.

Segundo o autarca Paulo Langrouva, os protocolos serão celebrados na segunda-feira, 26 de outubro, com a Universidade da Beira Interior (UBI) e com a Universidade de Trás-os-Montes de Alto Douro (UTAD), durante uma cerimónia a realizar pelas 14h00 horas no salão nobre do edifício dos Paços do Concelho de Figueira de Castelo Rodrigo.

«Os protocolos servirão para ajudar e apoiar os nossos produtores agrícolas e também para incentivar eventuais interessados locais na criação das próprias empresas e para captações de eventuais empresários do exterior», disse o presidente da Câmara de Figueira de Castelo Rodrigo.

O acordo a celebrar com a UBI (Covilhã) será para dinamizar a área do empreendedorismo naquele concelho do distrito da Guarda, localizado junto da fronteira com Espanha.

«A UBI tem um setor muito forte no domínio das empresas, tem um ninho de empresas, pessoas e cursos especializados. Vai-nos ajudar principalmente a dinamizar o Ninho de Empresas do Conhecimento», adiantou Paulo Langrouva.

O Ninho de Empresas do Conhecimento de Figueira de Castelo Rodrigo, que está a funcionar desde julho de 2008, em duas antigas casas de magistrados que foram recuperadas pela Câmara, possui 14 gabinetes de trabalho, sala de reuniões coletiva e outras áreas de utilização comum e destinadas à formação.

O espaço aloja atualmente quatro empresas da área da contabilidade, projetos agrícolas, engenharia civil e comunicação e design, segundo o autarca.

Quanto ao protocolo que o município de Figueira de Castelo Rodrigo vai celebrar com a UTAD, será na vertente agrícola e da agropecuária.

«A UTAD vai-nos ajudar a elaborar um pré-projeto de regadio, a partir da barragem de Santa Maria de Aguiar, que vai abranger Figueira de Castelo Rodrigo, Castelo Rodrigo, Vilar Torpim e Reigada», disse Paulo Langrouva, considerando tratar-se de um projeto «crucial» para o desenvolvimento agrícola concelhio.

Aquela universidade também irá apoiar a autarquia no processo de certificação do borrego da Marofa e no desenvolvimento de uma marca de ovinos que seja específica da região.

Segundo o autarca, os protocolos entram imediatamente em vigor e, numa primeira fase de execução, não envolvem custos para o município, porque o trabalho a realizar «será mais de colaboração e de parceria».

«Só haverá custos, mais tarde, em caso de serem apresentadas candidaturas ao Portugal 2020 ou se forem realizados estudos de mercado» esclareceu.

Fonte: Lusa 

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