FAO: produção mundial de leite deverá crescer 2% em 2015

A produção mundial de leite deverá crescer em 2% em 2015, uma taxa similar à do ano anterior, alcançando 805 milhões de toneladas, de acordo com dados do relatório da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) datado de maio de 2015.

O documento refere que a Ásia deverá ser responsável pela maioria do aumento, mas a previsão é que a produção aumente em todas as regiões do mundo.

O comércio de produtos lácteos deverá crescer em 2,7%, para 74 milhões de toneladas de leite equivalente, facto diretamente relacionado com uma previsão favorável de produção de leite na maioria dos países exportadores.

A Ásia deve continuar a ser a principal fonte de aumento da procura internacional, apesar de que o crescimento deverá ser mais lento do que nos últimos anos.

Maiores compras foram previstas para a China, Arábia Saudita, Malásia, Emirados Árabes Unidos, Vietname, Filipinas, Tailândia e Omã. Outros locais na Ásia, como Singapura, Japão e Coreia continuarão a ser mercados importantes, mas o nível das suas importações não deverá mudar muito e, em alguns casos, pode até cair.

Os menores preços internacionais deverão estimular importações na África como um todo. Os principais importadores que poderão ver crescimento são a Argélia, Egito e Nigéria. Na Europa, as importações da Rússia deverão cair pelo segundo ano consecutivo.

Para as exportações, os dois principais fornecedores [Nova Zelândia e União Europeia (UE)], deverão ver um aumento nas vendas, enquanto os Estados Unidos deverão manter as saídas em níveis similares aos do ano anterior.

Os preços dos produtos lácteos começaram 2015 em níveis baixos e, apesar de um ligeiro movimento de subida em fevereiro e março, caíram em abril.

Uma abertura favorável ao ano lácteo de abril-março na UE, combinada com a abolição do sistema de quotas de produção, aumentou as expectativas de oferta abundante para exportação.

Ao mesmo tempo, as incertezas relativamente aos níveis de importação da China durante 2015 e as contínuas proibições comerciais impostas pela Rússia moderaram a procura e os preços.

Fonte: MilkPoint 

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