Espanha: exportação de frutas e hortícolas frescas cresce 2% em volume e 13 em valor

A exportação espanhola de frutas e hortícolas frescas em novembro situou-se em 1,2 milhões de toneladas, cerca de mais dois por cento em relação ao mesmo mês de 2014, enquanto o valor cresceu 13%, até um total de 1.125 milhões de euros.

horticolas

Segundo os dados atualizados pela Direção-Geral de Alfândegas do país vizinho, o volume exportado de hortícolas em novembro de 2015 foi de 544.204 toneladas, a mesma quantidade que em novembro de 2014, destacando-se o retrocesso do pepino, que foi o principal produto hortícola exportado em volume este mês, com menos cinco por cento e 92.976 toneladas.

A alface e o tomate registaram os mesmos volumes que o ano anterior com 86.259 e 86.283 toneladas, respetivamente.

Em valor, a exportação de hortícolas totalizou 473 milhões de euros. Cresce o valor das principais hortícolas exportadas, como o pimento ou o pepino, com uma queda do tomate, que totaliza 77 milhões de euros, produto estratégico para a horticultura espanhola.

Perante esta situação, a FEPEX – Federação Espanhola de Associações de Produtores Exportadores de Frutas e Legumes relembrou à Comissão Europeia a necessidade dos preços de entrada garantirem o respeito dos preços mínimos à importação do tomate redondo.

Em frutas, o volume exportado em novembro aumentou três por cento, situando-se em 717.255 toneladas e o valor cresceu 15%, até um total de 652 milhões de euros, com destaque para o forte crescimento do caqui, com uma exportação de 64.231 toneladas, de mais 18% e 57 milhões de euros.

No acumulado de janeiro a novembro, a exportação de frutas e hortícolas espanhola aumentou cerca de 6,5% em volume e 14% em valor, ascendendo a 11,4 milhões de toneladas e 10.602 milhões de euros.

A exportação de hortícolas situou-se em 4,5 milhões de toneladas, mais quatro por cento, com um valor de 4.241 milhões de euros, mais 13,5% e a exportação de frutas foi de 6,7 milhões de toneladas, mais oito por cento, por um valor de 6.361 milhões de euros, mais 14%, de acordo com os dados do Departamento de Alfândegas e Impostos de Consumo, dependente do Ministério da Economia e Concorrência, processados pela FEPEX.

Fonte: Agrodigital 

Regiões

Notícias por região de Portugal

Tooltip