Em dois anos, 180 empresas aderiram à marca Natural.pt
Projeto do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas está a comemorar dois anos, com mostra em Setúbal.
A marca Natural.pt, que promove produtos e serviços das áreas protegidas, já tem 400 aderentes, correspondendo a mais de 180 empresas, segundo informação divulgada pelo Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).
Entre os produtos e serviços mais representativos da marca, lançada em 2014, estão os alimentos transformados, como o azeite, os doces ou o vinho, os alojamentos, a animação turística e os restaurantes.
Quanto à distribuição geográfica dos aderentes, o ICNF destaca o Parque Natural do Vale do Guadiana e o Parque Nacional da Peneda Gerês, seguidos da Reserva Natural de Castro Marim e Vila Real de Santo António, do Parque Natural da Serra da Estrela e do Parque Natural de Montesinho.
O ICNF assinala o segundo aniversário da marca numa mostra dos produtos e serviços da Natural.pt, que decorre esta terça e quarta-feira, em Setúbal.
A iniciativa contou com a participação de representantes das diferentes áreas protegidas do país, dos seus artesãos e de produtores locais.
Durante a mostra, refere o ICNF, foram assinados novos contratos de adesão à marca e anunciados os distinguidos com os Prémios natural.pt.
Em meados de junho, a secretária de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza, Célia Ramos, deu conta dos planos do Governo de reforçar a plataforma da marca Natural.pt e de apostar na possibilidade de integrar compras online.
«2016 será o ano de consolidação da marca Natural.pt, pretendemos reforçar a plataforma, o número de aderentes, de empresas e produtores e, ao mesmo tempo, dar mais visibilidade» ao projeto, afirmou, em declarações à agência Lusa.
A ideia é «alargar esta rede de promoção daquilo que melhor se faz nas nossas áreas protegidas», realçou Célia Ramos. A valorização da natureza foi também uma das medidas aprovadas no Conselho de Ministros extraordinário dedicado ao Ambiente, realizado em junho, na Serra da Arrábida, com a proposta de desenvolvimento de experiências piloto para a gestão descentralizada de áreas protegidas, «geridos em parceria com as autarquias e as ONG» (Organizações Não Governamentais).
A marca Natural.pt pretende reunir entidades, empresas ou produto associados aos valores naturais e saberes tradicionais das áreas protegidas, concretizando o que o atual ministro do Ambiente tem também defendido: a presença humana pode e deve valorizar o património natural.
Fonte: Público