Douro: região chega a acordo e define benefício para 2015

O Conselho Interprofissional do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, acabou de aprovar o comunicado de vindima para este ano, considerado «bastante positivo para a Região Demarcada do Douro», refere o ministério da Agricultura e do Mar (MAM), em comunicado.

A tutela salienta que este Conselho Interprofissional contou já com a representação dos viticultores através da Federação Renovação do Douro – Casa do Douro.

Trata-se do primeiro ato desta Federação enquanto Casa do Douro de direito privado.

«A aprovação do comunicado de vindima era essencial para a estabilidade da região, uma vez que define em concertação com o setor a quantidade de vinho de Porto a produzir», lê-se no mesmo comunicado.

Para o MAM trata-se de «um momento marcante para a região uma vez que vem também demonstrar que está resolvido o problema da representatividade e defesa dos viticultores durienses que era o principal problema da Casa do Douro pública. A sua resolução era a primeira prioridade do plano de ação definido pelo Governo para a Casa do Douro».

Também o problema do pagamento das dívidas «está a ser resolvido, pois o diploma que define a forma como o processo de liquidação irá decorrer já foi aprovado em Conselho de Ministros, estando apenas a aguardar a respetiva promulgação».

O Secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, felicita «a região por ter chegado a este acordo tão importante e segundo felicitar a Federação Renovação do Douro por estar já a exercer o seu papel enquanto representante dos interesses dos viticultores durienses. Trata-se de um passo muito significativo num ano de resolução da Casa do Douro pois era fundamental que o Conselho Interprofissional do IVDP decidisse em tempo útil o benefício».

«Isto foi feito já com a nova Casa do Douro de direito privado o que marca um virar de página para a região. Agora com estes problemas de décadas resolvidos, podemos finalmente trabalhar com as organizações do setor para melhorar o preço da uva pago aos viticultores e conseguir reforçar a posição do Vinho do Porto de uma forma estratégica a nível mundial», frisa o governante.

O conselho interprofissional do IVDP fixou hoje em 111 mil o número de pipas (550 litros cada) a beneficiar nesta vindima (quantidade de mosto que cada viticultor pode destinar à produção de vinho do Porto).

Em 2014, foram transformadas 105 mil pipas de vinho do Porto na mais antiga região demarcada do mundo. Este valor resulta do acordo entre a produção e o comércio. 

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