Crédito Agrícola com resultado positivo de 112,5 milhões de euros em 2018

A atividade consolidada do Grupo Crédito Agrícola gerou em 2018 um resultado líquido positivo[1] de 112,5 milhões de euros, equivalente a uma rentabilidade dos fundos próprios (ROE)[2] de 7,42%.

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De acordo com a instituição bancária, o produto bancário recorrente [3] do Grupo aumentou 37,3 milhões de euros (+8,3%) passando de 448,9 milhões de euros em 2017, para 486,2 milhões de euros em 2018, tendo os resultados de operações financeiras diminuido 78,3% de 113,3 milhões de euros para 24,6 milhões de euros.

A carteira de crédito (bruto) a clientes ascendeu a cerca de 10 mil milhões de euros, um crescimento de 5,6%, face a 2017, em contraciclo com o sistema bancário (-1,6%[4]). Este aumento é fruto da notável dinâmica comercial do Grupo Crédito Agrícola e demonstra a confiança que o Grupo tem vindo a merecer por parte da sua crescente base de clientes.

É de realçar o segmento de empresas, com um aumento de 8,8% do crédito bruto de 5,4 mil milhões de euros para 5,9 mil milhões de euros, o que resultou num reforço da quota de mercado para 8,4% neste segmento[5] (+0,1 p.p. face a 2017) reflectindo o esforço que o Grupo tem vindo a empreender com vista ao reforço de relacionamento com este segmento, tão relevante para a economia portuguesa.

O crédito concedido ao setor agrícola e ao setor social, estratégicos para o Crédito Agrícola, aumentou respetivamente 14,2% e 1,3%, resultando numa quota de mercado de 35,2% e 14,6%, reforçando o posicionamento do Grupo Crédito Agrícola enquanto agente chave na dinamização da economia social e das regiões em que está presente.

Os recursos totais de clientes aumentaram em 1.011 milhões de euros, um crescimento de 6,8% face a 2017, com os depósitos de clientes a aumentarem de 12,6 mil milhões de euros para 13,9 mil milhões de euros (+10,4% face a 2017), o que compara com o aumento de 4,8% no mercado bancário nacional, evidenciando a confiança dos portugueses na solidez do Grupo Crédito Agrícola.

O Crédito Agrícola continua a manter o nível de liquidez mais confortável do mercado nacional, traduzido num rácio de transformação de 68,0% e num rácio LCR[6] de 400%.

O Grupo Crédito Agrícola apresenta uma melhoria dos indicadores de risco com um rácio de NPL[7] de 10,4% (melhora 4,8 p.p. face a 2017), com um nível de cobertura por imparidades de 44,0%, e com uma redução de 13,5% (-83,3 milhões de euros) na exposição a activos imobiliários em relação a 2017.

É de destacar a solvabilidade do Grupo Crédito Agrícola, consubstanciada por um rácio CET1[8] (fully implemented) de 15,2% (+ 0,5 p.p. face a 2017), um dos mais elevados do sistema bancário nacional.

É de assinalar ainda o contributo para os resultados consolidados do negócio segurador do Grupo em 2018 no valor total de 9,4 milhões de euros, com a companhia de seguros vida CA Vida a contribuir com 6,9 milhões de euros e a CA Seguros com 2,5 milhões de euros (seguros não vida).

Notas de rodapé:

[1] Não auditado.

[2] ROE: Return on Equity = Resultados Líquidos Consolidados 2018 / Fundos Próprios 31.12.2018.

[3] Produto Bancário Recorrente = Produto Bancário – Resultados com Operações Financeiras.

[4] Fonte: Banco de Portugal – Estatísticas Monetárias e Financeiras.

[5] Fonte: Banco de Portugal – Estatísticas Monetárias e Financeiras.

[6] LCR: Liquidity coverage ratio.

[7] NPL: Non performing loans.

[8] CET1: Common Equity Tier 1. 

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