Conheça o mapa mundial das culturas geneticamente modificadas

Portugal e Espanha são os únicos países europeus onde a produção de culturas (só milho) melhoradas por engenharia genética é autorizada. Os EUA são líderes, quer em área ocupada com culturas GM, quer em número de variedades. O Brasil é o país em desenvolvimento que mais aposta na produção de OGM.

CiB Portugal

Uma infografia atualizada do ISAAA – Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações Agri-biotecnológicas mostra onde são produzidas as culturas geneticamente modificadas em todo o mundo.

Segundo esta organização internacional não governamental, 29 países plantaram catorze culturas biotecnológicas em 2019, ano em que a América Latina registou um aumento significativo na produção de variedades GM.

Os cinco principais produtores são os EUA (milho, soja, algodão, alfafa, colza, beterraba, batata, papaia, abóbora e maçãs), o Brasil (soja, milho, algodão, e cana-de-açúcar), Argentina (soja, milho, algodão e colza), Canadá (colza, soja, milho, beterraba, alfafa e batata) e Índia (algodão).

Portugal e Espanha continuam a ser os únicos na Europa a produzir OGM (milho Bt) e a Austrália é o único no mundo a produzir açafrão GM.

Em África, o algodão Bt foi plantado pela primeira vez no Malawi, Etiópia e Nigéria em 2019. Atualmente, são seis os países africanos a produzir essa variedade.

O ISAAA calcula que em 2019 cerca de 26% da população mundial beneficiou com a produção de culturas melhoradas por técnicas de Engenharia Genética. Veja a infografia e leia o artigo original no site do ISAAA.

A modificação genética é uma tecnologia específica utilizada para melhorar culturas de um modo mais preciso, quando comparado com o uso de técnicas utilizadas no melhoramento convencional. Os genes da própria espécie são modificados, ou novos genes são incluídos, para dar origem a variedades vegetais com características desejáveis – por exemplo, para tornar uma cultura mais eficaz contra doenças, resistente a determinadas pragas ou herbicidas e tolerante à seca, alagamento ou salinidade do solo, etc..

Uma vez que apenas alguns genes são transferidos, os métodos de modificação genética são mais céleres e mais direcionados que os métodos convencionais de melhoramento de plantas.

As culturas GM continuam a ser consideradas seguras e, segundo a Academia Europeia de Ciências, podem contribuir para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

FONTE: CiB

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