Itália: Conegliano eleita Cidade Europeia do Vinho 2016
O Conselho de Administração da Recevin - Rede Europeia de Cidades do Vinho -, reuniu a 18 de novembro, no edifício do Parlamento Europeu, em Bruxelas.
Das principais decisões desta reunião destaca-se a eleição da Cidade Europeia do Vinho 2016, cujo título foi entregue à cidade italiana de Conegliano, situada na região de Vêneto, província de Treviso.
A Recevin determinou também que a 15.ª edição do concurso internacional de vinhos L A SELEZIONE DEL SINDACO irá também realizar-se em Itália, em Áquila, região de Abruzos, de 27 a 29 de maio de 2016.
Recorde-se que em 2015 este concurso realizou-se pela primeira vez fora de Itália, em Oeiras, tendo sido organizado pela AMPV – Associação de Municípios Portugueses do Vinho.
A AMPV, que detém a vice-presidência da Recevin, esteve representada nesta reunião por Pedro Magalhães Ribeiro e José Arruda, presidente e secretário-geral, respetivamente.
Estiveram igualmente presentes José Calixto, presidente de Reguengos de Monsaraz – Cidade Europeia do Vinho 2015 - e representantes de outros parceiros europeus, como a Retecork (Rede Europeia de Territórios Corticeiros), Città del Vino (Associação das Cidades do Vinho) e Iter Vitis ( Associação dos Caminhos da Vinha).
Reguengos de Monsaraz é a cidade detentora do título de Cidade Europeia do Vinho neste ano de 2015, tendo o seu programa de atividades sido enaltecido em Bruxelas, onde também desenvolveu ações de promoção.
Conegliano é um município italiano da região do Vêneto, província de Treviso, no norte de Itália, com cerca de 36 mil habitantes, e que é principalmente famosa pelos seus vinhos, com uma rica paisagem composta por vinhas, vilas históricas e antigas igrejas e castelos. É considerado «um dos mais belos recantos de Itália».
O concurso Cidade Europeia do Vinho é considerado pela Recevin como uma oportunidade única para as cidades do vinho, uma vez que lhes permite obter uma projeção europeia da sua riqueza, diversidade e traços comuns da cultura do vinho e do território, oferecendo um maior conhecimento da paisagem, da economia, da gastronomia e do património, para uma compreensão mútua entre os cidadãos da União Europeia.
