Balança agroalimentar melhorou €700 milhões em 2016

O ministro da Agricultura acredita que Portugal atingirá o equilibro da balança comercial agroalimentar em 2020 e estimou que, o ano passado, tenha havido uma melhoria de 700 milhões de euros apesar de o défice continuar elevado.

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«É necessário que continuemos a encurtar o desequilíbrio que tem existido, já conseguimos encurtar em 700 milhões de euros» em 2016, disse Capoulas Santos a partir de Berlim, Alemanha, onde se encontra para participar numa cimeira de ministros da Agricultura de mais de 70 países.

O governante recordou que, quando o Governo tomou posse, tinha como objetivo equilibrar, até 2020, a balança agroalimentar, com um défice então de cerca de 3.000 milhões de euros.

Com a redução de 700 milhões de euros hoje referida pelo ministro, esta balança comercial deverá ter fechado 2016 com um défice de cerca de 2,3 mil milhões de euros, o que significa que as importações de bens agrícolas e alimentares em valor ainda são superiores às importações.

Quanto aos bens cujo aumento das exportações contribuiu para a redução do `fosso` entre exportações e importações, Capoulas Santos afirmou que o contributo é generalizado, mas destacou o vinho, as frutas e o tomate.

Neste caso, sublinhou, Portugal atualmente exporta 95% do que produz e é autossuficiente com os restantes 5%.

Referiu ainda que têm sido abertos novos mercados na fruta, como de pera rocha para o Peru, ou de carne de porco para a China.

Capoulas Santos participa este sábado numa cimeira de ministros da Agricultura de 77 países em Berlim, capital da Alemanha, em que será discutida a problemática da água e da irrigação na agricultura.

Esta reunião é organizada anualmente pelo Ministério da Agricultura germânico, durante a Green Week, uma gigantesca feira internacional que se realiza todos os anos no país direcionada para o setor da alimentação, agricultura e horticultura.

A presença portuguesa no certame é organizada pela InovCluster, com dezenas de empresas que aproveitam a feira para firmar negócios e entrar em mais mercados quer na Europa quer por todo o mundo.

Fonte: Lusa 

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