Aves e suínos são os tipos de carnes mais consumidas

O volume de abate de suínos aumentou 5,1% em janeiro de 2016, sendo ultrapassado apenas pelo das aves, que cresceu mais de 12% face ao mês homólogo, destaca o boletim mensal da agricultura e pescas do Instituto Nacional de Estatística (INE).

aves

O peso limpo total de gado abatido e aprovado para consumo atingiu em janeiro de 2016 as 40.693 toneladas, o que corresponde a um acréscimo de 4,7% face ao período homólogo (+1,1% em dezembro), devido ao maior volume de abate nos suínos (+5,1%) e bovinos (+4,7%).

Já os ovinos e caprinos tiveram decréscimos de 7,4% e 25%, respetivamente.

Na categoria das aves e coelhos, o peso limpo dos animais abatidos e aprovados para consumo totalizou 26.310 toneladas (das quais 25.917 correspondentes às aves), o que representa uma variação positiva de 12,2% (+3,2% em dezembro).

Os galináceos registaram o maior volume de abate (15.126 toneladas, mais 15,3% do que em janeiro de 2015), tendo havido também acréscimos para os coelhos (subida de 3,3%), o que não aconteceu com os perus, patos e codornizes (quedas de 1,1%, 5,7% e 11,7%, respetivamente).

A produção de frango voltou a aumentar em janeiro (28%, para 23.063 toneladas), acima dos 18,1% de dezembro, o mesmo acontecendo com a produção de ovos, que subiu 6,9% (+16,7% em dezembro), atingindo as 9.184 toneladas.

O INE registou, pelo contrário, um decréscimo em todos os produtos lácteos, exceto na manteiga e leite em pó.

A recolha de leite de vaca foi de 158,9 mil toneladas, o que representa um decréscimo de 0,6% (+0,2% em dezembro) e a produção de produtos lácteos teve uma diminuição de 1,6% (-5% em dezembro), com descidas no leite para consumo (-2,5%), leites acidificados (-5,5%), nata para consumo (-8,3%) e queijo de vaca (-1,3%).

A manteiga e o leite em pó, com aumentos de 8,7% e 43,2%, respetivamente, foram as exceções.

Avaliando o índice de preços pagos ao produtor, verificou-se em fevereiro de 2016 um aumento dos preços da batata (+128,6%), frutos (+13,1%), azeite a granel (+9,4%) e ovinos e caprinos (+1,0%); por outro lado, assistiu-se a uma diminuição no índice de preços dos suínos (-16,4%), das aves de capoeira (-13,0%), dos ovos (-12,5%), das plantas e flores (-10,7%), dos hortícolas frescos (-9,9%) e dos bovinos (-3,5%).

No setor agrícola, face aos dados disponíveis até fevereiro, confirmam-se as previsões avançadas anteriormente para o azeite, que deve atingir um recorde de 1,16 milhões de hectolitros, o terceiro maior registo em 100 anos (apenas ultrapassado pelas campanhas de 1953 e 1961, com 1,33 e 1,26 milhões de hectolitros, respetivamente).

No que diz respeito aos cereais de inverno, as superfícies semeadas são semelhantes às da campanha anterior, enquanto a produtividade de aveia aumenta para cerca de 1,6 toneladas por hectare (+25% do que em 2015).

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