Associação ProDouro quer unir e dar voz aos viticultores profissionais do Douro
A Associação de Viticultores Profissionais do Douro (ProDouro) quer ser uma «voz para mudar» a Região Demarcada do Douro (RDD) e lutar para que o proprietário «seja justamente remunerado» pela sua atividade.
A ProDouro nasceu de uma ideia conjunta das empresas Real Companhia Velha e da The Fladgate Partnership, com o intuito de associar os viticultores profissionais do Douro e dinamizar soluções para a RDD.
Para divulgar as suas atividades e dar a conhecer a realidade da RDD, a ProDouro lançou um site, com informação sobre a região, a comercialização, o comunicado de vindima, a legislação e os regulamentos comunitários.
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«Acreditamos que os viticultores profissionais estando mais e melhor informados podem ser o motor das mudanças que a região do Douro precisa para que a viticultura do Douro possa ter um século XXI com a prosperidade que os seus vinhos merecem», afirmou, em comunicado, Francisco Tovar, presidente da associação.
Na sua opinião, «é urgente defender a visão dos viticultores profissionais e, assim, dar sustentabilidade aos produtores de uvas de qualidade da região, através da formulação de propostas para o setor, da consequente evolução da competitividade da atividade e da melhoria de eficiência dos operadores».
Os promotores da associação, criada em 2015, defenderam ser «necessário encontrar os consensos ideais que permitam ir abrindo caminhos para um futuro em que, RDD, o 'dono da terra' seja justamente remunerado pela sua atividade».
«É nossa missão unir todas as vozes, ganhando uma voz maior, mais alta e com mais poder de negociação», referiram ainda.
Com 45.000 hectares plantados, o Douro tem a área de vinha mais extensa de Portugal.
Esta é também a região demarcada portuguesa com o maior volume de faturação, tendo em 2016 atingindo os 536 milhões de euros.
Os vinhos do Douro atingiram os 368 milhões de euros de exportações em 2016.