Adega de Pegões ganha o prémio do melhor moscatel do mundo

O concurso Muscals du Monde realiza-se, anualmente, em França, e dedica-se em exclusivo a vinhos produzidos com a casta Muscat, pelo que todos os produtos a concurso são avaliados por provadores especializados nesta casta e obedecem a um conjunto de regras de grande exigência, que caracterizam este certame como um dos mais credíveis a nível mundial.

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Aquela que foi a 16ª edição do concurso, decorreu em Frontignan-la-Peyrade, nos dia 29 e 30 de junho, registando a participação de 244 vinhos, provenientes de mais de duas dezenas de países.

O painel de 55 juízes internacionais avaliou os concorrentes em prova cega e, no total, atribuiu 29 medalhas de ouro e 52 de prata.

Nesta edição 2016 do concurso internacional Muscats du Monde a CVR da Península de Setúbal viu mais vinhos serem reconhecidos, com o nº1 no TOP, para o Adega de Pegões moscatel Roxo.

É de realçar, em termos globais, a excelente prestação dos Moscatéis de Setúbal, com os produtores da região a conquistarem oito das nove medalhas que Portugal obteve.

O enólogo Jaime Quendera falou deste prémio e desta adega, que há 58 anos sob o lema «o vinho é bom porque é bom, não é preciso ser caro», regista um crescimento em termos de vendas contínuo e exporta os seus vinhos, fruto das uvas dos seus associados para cerca de 40 países do mundo.

O prémio deste ano foi para a Adega de Pegões, no moscatel roxo, que é a nova coqueluche aqui da região, de bago miudinho, que praticamente «só se produz aqui nesta região», afirma Jaime Quendera.

A Adega iniciou a transformação das uvas dessa casta, em 2009-2010 e «ganhámos o prémio do Melhor, porque de verdade o vinho é fabuloso». Registe-se que no TOP 10 dos moscatéis do mundo, são três de Portugal e os três desta casta, o roxo.

Isto só vem dar notoriedade os Vinhos da Península de Setúbal e Jaime Quendera, conhecedor dos vinhos da região salienta que «a regiões dos Vinhos da Península de Setúbal já é a terceira região do país em volume de vendas de vinho, só vendendo mais vinho que esta região os Vinhos do Alentejo e os Vinhos Verdes».

Vende nos quatro cantos do mundo, em 40 países, a crescer todos os anos e a razão do crescimento é «porque vendemos bom vinho, certificado pelos melhores concursos internacionais, onde arrecadamos prémios atrás de prémios e um vinho para ser bom não é necessário ser um vinho caro, e essa é uma das razões do crescimento, já que passamos a mais-valia da qualidade para os nossos clientes, que compram, gostam e voltam a comprar».

Fonte: Mundo Português  

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