A produção europeia de maçã
A CAP (Confederação de Agricultores de Portugal) publicou a newsletter Frutos & Hortícolas de janeiro, referente ao setor das frutas e produtos hortícolas, dedicado exclusivamente à produção de maçã em 2019, com dados relativos às campanhas de exportação dos últimos anos e desempenho das variedades de maçã nos mercados.
Segundo o relatório, considerando o período de tempo relativo aos últimos 10 anos, 2019 ocupa o sétimo lugar em termos de produção (UE), com uma estimativa de 10 556 toneladas. Esta representa um decréscimo de produção de cerca de 20% face à campanha 2018.
Em relação aos Estados-membros tradicionalmente exportadores, podemos observar que somente a França e a Áustria veêm a sua produção crescer em 2019, face à média 2015-16-18, saldando-se o decréscimo de produção deste conjunto de países, ainda em relação a esta média, em 17% (o ano 2017 não foi considerado para estas estimativas médias, dado ter sido considerado atípico em termos de produção).
No que se refere aos Estados-membros tradicionalmente importadores, de salientar os casos de Espanha, Portugal e Bélgica que, respetivamente, viram a sua produção crescer face à média anteriormente referida, em 12%, 7% e 4%. Globalmente, este conjunto de países viram a sua produção decrescer 1% em 2019.
Os restantes sofreram uma quebra global de produção de 18% em 2019 face à média utilizada, pautando-se a produção total da UE por um decréscimo de 14%.
Entre as variedades que se mantiveram relativamente estáveis no último ano, encontram-se a Cripps Pink, Gala, Fuji e Elstar.
Variedades com alterações significativas negativas encontram-se a Idared, Ligol, Shampion (variedades existentes sobretudo na UE oriental), Jonagored e Jonagold.