17 denominações de origem de vinhos europeus devem constar no TTIP

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A Comissão Europeia (CE) manifestou à eurodeputada Esther Herranz a intenção de incluir na negociação do TTIP (o acordo comercial com os EUA) a proteção das 17 denominações de origem europeias de vinhos e licores que atualmente encontram-se em situação comprometida.

Até agora os Estados Unidos recusaram reconhecer estas denominações por considerar serem semi-genéricas, o que lhes permite usar os seus nomes para comercializar produtos que nada têm a ver com os europeus.

Assim o manifestou perante a Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural da Comissão Europeia, John Clarke, em reação às questões colocadas por Herranz, referindo ainda que «o Tratado de Livre Comércio com os Estados Unidos é a única oportunidade para resolver este problema, de forma a proteger estas 17 denominações de origem (DO)».

Esther Herranz recordou que o acordo subscrito com os EUA em 2006 sobre o vinho incluía uma segunda parte na qual este país se comprometia a negociar a inclusão de 17 DO que considera semi-genéricas e que ficaram de fora do mesmo acordo.

No entanto, este assunto ainda não foi resolvido, colocando assim em risco os vinhos e outras bebidas espirituosas de grande qualidade produzidas na União Europeia e que têm uma grande proteção na Europa, mas que os EUA não reconhecem.

A eurodeputada considera, portanto, que a defesa das Indicações Geográficas e das denominações de origem «continue a ser uma prioridade da UE no tratado».

A mesma teve ainda oportunidade de questionar o secretário de Agricultura dos EUA, Tom Vilsack, se não considera que «seria importante um gesto dos EUA para a UE, reconhecendo diretamente as DO e as Indicações Geográficas, porque essa seria a única forma de a Política Agrícola Comum (PAC) se encaixar no Tratado de Livre Comércio com os Estados Unidos».

Fonte: Agrodigital

 

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