Investigadores espanhois tentam controlar Xylella fastidiosa através de termoterapia

O projeto de controlo da Xylella fastidiosa com termoterapia, o TERMOXYVID, concluiu com êxito o primeiro dos três marcos técnico-econômicos contemplados no seu plano de trabalho.

O projeto é liderado pelos Viveiros Enrique Bravo e co-financiado pelo Centro de Desenvolvimento Tecnológico Industrial (CDTI), a partir de fundos provenientes do FEDER, da União Europeia. Contam ainda com a participação do Instituto de Pesquisa de Vinhas e Vinhos da Universidade de León.

Os resultados desta pesquisa com termoterapia podem revelar-se uma contribuição considerável para o setor agrícola europeu, uma vez que a Xylella fastidiosa representa uma ameaça crescente para as mais diversas culturas.

Segundo o AgroInformacion, durante esta primeira fase, foi realizada a seleção do microrganismo bioindicador, com o qual se espera controlar a bactéria em porta-enxertos de videira. Foi ainda projetado, construido e implementado o protótipo que será utilizado para o tratamento. 

Coube aos investigadores do instituto parceiro, a identificação prévia da população de bactérias endofíticas que habitam o xilema do porta-enxerto de videira, a fim de selecionar o microorganismo bioindicador que servirá como modelo de estudo. Foram ainda os próprios que selecionaram a melhor metodologia de inoculação, esta para determinar a capacidade de colonização no porta-enxerto de videira.

Começam agora a ser realizadas as análises de termoterapia a nível laboratorial, através das quais se espera obter conclusões mais confiáveis ​​nos próximos marcos.

Por agora, o trabalho em si já começou, estando a acontecer a aplicação de diferentes tratamentos fitossanitários em diferentes variedades e parcelas, na esperança de determinar a presença ou ausência de doenças nas estacas e, assim, interromper o vetor que transmite a doença.

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