Açores: Presidente do Governo defende diálogo com parceiros para encontrar soluções para a fileira do leite

O presidente do Governo Regional defendeu esta tarde, em Ponta Delgada, o encontro de soluções em conjunto com os parceiros da fileira do leite, numa colaboração que vai de encontro «às estratégias e políticas públicas que o XIII Governo Regional quer promover».

Açores Leite

José Manuel Bolieiro, que falava após receber em audiência a direção da Pronicol, salientou a sensibilidade estratégica do Executivo que lidera, com vista a «encontrar nos parceiros e agentes de desenvolvimento dos Açores capacidade de diálogo e concertação de posições».

«As políticas públicas que pretendemos desenvolver neste período de programação financeira plurianual da União Europeia, bem como na conjuntura pandémica que vivemos, são auxiliares no sentido financeiro e aportam valor a políticas e estratégias adequadas», frisou o Presidente do Governo.

José Manuel Bolieiro voltou a realçar a criação de um estudo para avaliar todos os setores da fileira do leite, desde o setor produtivo à sua comercialização, por forma a criar equilíbrio na criação de rendimento e distribuição do mesmo, de modo a que «ao combate às desvantagens possamos aportar vantagens de sustentabilidade do sistema».

Segundo apontou, o estudo, da responsabilidade da Secretaria Regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural, pretende aferir com todos os agentes de desenvolvimento a perceção e o conhecimento da informação para definir um calendário.

Nesse sentido, continuou o governante, «os objetivos e a estratégia têm que ser estruturantes e consolidados, depois os instrumentos e meios serão adaptados aos objetivos, sempre numa perspetiva de diálogo e concertação permanente».

Apesar de ser um problema antigo, o Presidente do Governo Regional defende ser «fundamental a pluralidade de participação no encontro de soluções, em vez de valorizar muito as posições unilaterais de parte».

Nesse sentido,  espera que o estudo possa estar pronto num espaço de um ano e a iniciar a sua concretização, mas «quanto mais depressa melhor», defende.

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